Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

O novo iPhone 6

O lançamento do novo iPhone é notícia em todos os veículos de comunicação do Brasil, aliás do mundo todo. Como sempre a Apple conta com a mídia espontânea para mais um lançamento, o qual deve render bilhões de dólares aos cofres da empresa. Ao passo que também, mais uma vez, faz pouco do consumidor brasileiro, usando como desculpa um entrave real: os altos impostos cobrados em nosso país, ficamos como regra 3 para ter um smartphone de última geração. O iPhone 6 foi lançado em vários países de primeiro mundo, mas ainda está longe das prateleiras das lojas e representantes da Apple no Brasil.

Após meses de expectativa e especulação a Apple acabou de lançar o seu novo aparelho de telefone, o iPhone 6, que tem duas versões: o 6 e o 6 Plus. O lançamento oficial aconteceu dia 9 de setembro passado, em Cupertino, Califórnia. Além de apresentar os seus dois novos modelos de telefone celular, a empresa norte-americana também revelou o seu novo relógio, o Apple Watch, além do seu mais novo iPad. O iPhone 6 chegou, em seu modelo básico, com tela de 4,7 polegadas, já o iPhone 6 Plus veio com tela de 5,5 polegadas – o iPhone 5S tem uma tela de 4 polegadas. O aumento do display parece demonstrar o interesse da companhia estadunidense em entrar no mercado dos smartphones com tela de dimensões maiores, os famosos phablets – combinação entre phone e tablet. Já o novo iPad, lançado simultaneamente, possui um design diferenciado, com um corpo super fino e com as bordas arredondadas.

Os novos iPhones 6 obviamente também apresentam um design modificado, mas as diferenças ao relação ao último iPhone 5S, não ficam somente na questões estéticas e dimensionais. Tanto o iPhone 6 quanto o iPhone 6 Plus apresentam processadores mais rápidos, câmeras melhoradas e também a integração do sistema NFC com o novo sistema de pagamentos da Apple, o Apple Pay. Resistentes à água, nitrogênio líquido e até marretadas – acredite quem quiser que o primeiro comprador derrubou seu iPhone no chão, em frente às câmeras, “sem querer” – são resistentes e duráveis, ao mesmos até o lançamento do iPhone 7 (ver aqui). O mesmo aparelho foi, então, derrubado em dois tipos de piso diferentes – primeiro terra e depois concreto. O vidro frontal rachou quando o iPhone 6 Plus foi jogado no concreto com a tela para baixo. Mas ele continuou funcionando. No YouTube, diversas pessoas se mostraram incomodadas com a inútil destruição de smartphones realizada pelo RatedRR. Mas, somados, os três vídeos tiveram quase 1,5 milhão de visualizações, mostrando que esse tipo de “espetáculo” atrai muita gente.

Haja mídia espontânea…

A tela LED do novo iPhone 6 possui a resolução de 1334 x 750, que é a nova tela de Retina HD da Apple. O que entrega exatamente a mesma densidade de pixels do iPhone 5S, que também é de 326ppi (pixels por polegada). Já o novo iPhone 6 Plus apresenta uma boa melhoria neste quesito, apresentando uma tela de LED de 5,5 polegadas com resolução de 1920 x 1080, com uma densidade de pixels de 401ppi. Os novos iPhones também possuem processador A8 de 64 bits e coprocessador de última geração M8 e vêm com 1GB de memória RAM. Se existe uma coisa na qual podemos ter certeza, em relação ao novo iPhone 6, é o seu preço. Com certeza o valor cobrado pelo mesmo não será barato – como já de costume para todos os iPhones em geral. A Apple possui um longo histórico de lançar smartphones premium e por estes telefones celulares também cobrar um preço premium. Provavelmente muito mais por aqui no Brasil, mesmo que o novo modelo seja fabricado, ou melhor, montado, também por aqui.

Enquanto continuamos a comprar, aqui no Brasil e a preço de ouro, os velhos iPhones 3, 4 e 5, em países com economia mais privilegiada e cargas tributárias mais leves os novos modelos vão causando sensação e colocando mais uma vez os consumidores desses países vários passos à nossa frente. Até quando vai ser assim não se sabe, fato é que as eleições estão aí e este tipo de acontecimento é mais um fator para analisarmos e pensar na hora de decidir o voto. Afinal, ou muda ou fica como está. E haja mídia espontânea para tanto milhão…

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Ronald Sanson Stresser Junior é radialista