Friday, 11 de October de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1309

De chefe novo

BOSTON GLOBE

O jornal Boston Globe anunciou no dia 2 que seu editor, Matthew V. Storin, está se aposentando e será substituído por Martin Baron, editor executivo do The Miami Herald. De acordo com Justin Pope [The Associated Press, 2/7/01], Storin, 58 anos, planeja se aposentar no fim de julho. O jornalista começou no Globe como correspondente da Casa Branca em 1969, e tornou-se editor em 1993. O jornal ganhou quatro prêmios Pulitzer durante sua chefia, incluindo um neste ano para a crítica literária Gail Caldwell.

Martin Baron, 46 anos, é o editor-executivo do Herald desde 1999, e o jornal também ganhou o Pulitzer 2001 na categoria furo de reportagem. Baron foi nomeado Editor do Ano pela revista Editor & Publisher.

A The New York Times Co., dona do Boston Globe, recentemente demitiu 185 funcionários em medida de redução de custos. Mas na entrevista à imprensa em que foi anunciado como novo editor, Baron disse que pouco se preocupa com as finanças de seu novo empregador. "Eu não acredito que a situação aqui esteja pior do que a de outros jornais", declarou. "De muitas formas, provavelmente está melhor."

Baron disse que pretende passar seus primeiros dias ouvindo a equipe, para descobrir o que pensa sobre os rumos do jornal e quais são seus pontos fortes e fracos. A circulação do Globe é de 467 mil exemplares diários, e 710 mil aos domingos. O jornal é o 15? do país durante a semana e o 10? aos domingos. O Miami Herald nomeou seu editor da página editorial, Tim Fiedler, para o lugar de Baron.

HOLLYWOOD

As associações de atores têm evitado há anos as greves no show business, aceitando contratos temporários para o aumento do piso salarial de atores pouco conhecidos. Agora, acordo de três anos recomendado pelos negociadores do Screen Actors Guild (SAG) e da American Federation of Television and Radio Artists precisa ser aprovado pela maioria dos 135 mil associados.

Este é o segundo acordo trabalhista de Hollywood em um mês. A associação dos roteiristas, que conseguiu aumento de 3,5% no piso salarial para filmes e programas de TV, firmou seu novo contrato no começo de junho, e prevê-se que os atores façam o mesmo.

O acordo dos atores inclui um pagamento maior pela atuação em programas retransmitidos via cabo, contribuições adicionais ao plano de saúde e maiores salários para dublês. A associação dos produtores aprovou por unanimidade o acordo, considerado "justo para ambos os lados".

Embora os sindicatos de atores não tenham convocado assembléia para decidir se entrariam em greve, o medo de uma paralisação estimulou a especulação de que suas reivindicações seriam mais ambiciosas, já que em 2000 a economia americana se mostrava forte. Neste ano, com a instabilidade econômica, os sentimentos acalmaram, e ambos os lados quiseram chegar a consenso sem que o trabalho fosse suspenso.

Uma greve poderia prejudicar severamente a economia da Califórnia e de Nova York, custando bilhões de dólares, informa The Associated Press [4/7/01].

    
    
                     

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