A CNN dará acesso gratuito a um serviço de vídeo online que hoje custa US$ 25 por ano. A mudança no serviço premium chamado de Pipeline, que inclui quatro canais ao vivo e arquivos com mais de 50 mil clipes, será feita no início de julho, quando o sítio da rede americana será remodelado. Segundo Jennifer Martin, porta-voz da CNN, foi possível parar de cobrar pelo serviço por causa da diminuição do custo de vídeo online.
‘As pessoas não gostam de ter que pagar por coisas na internet’, completou ela, afirmando que os vídeos ao vivo poderão, no futuro, conter anúncios publicitários. ‘Mas não no lançamento’. Hoje, a seção gratuita do CNN.com possui cerca de 600 vídeos.
Para o serviço premium, os internautas podiam pagar também passes mensais, por US$ 3, ou diários, por US$ 1. A companhia não revela o número de assinantes, mas diz que o dia mais cheio do Pipeline foi o quinto aniversário dos atentados de 11 de setembro. Nesta data, a CNN permitiu acesso gratuito ao serviço e contou com 1,2 milhão de espectadores.
Direção oposta
Outras empresas jornalísticas seguem na direção oposta da CNN, e continuam a cobrar por acesso a conteúdo de vídeo e texto. O canal online ABC News Now custa US$ 40 por ano ou US$ 5 por mês.
No sítio do New York Times, foi lançado em 2005 o serviço premium TimesSelect, onde é preciso pagar US$ 50 para ter acesso a determinados colunistas e arquivos. Assinantes do jornal impresso ganham a assinatura do TimesSelect. Segundo a companhia, o serviço conta com 724 mil assinantes; destes, 60% são assinantes do impresso e 9% fazem parte de um acesso especial para estudantes e educadores. Apenas o resto é formado por assinaturas online.
Há ainda organizações de notícias que vendem vídeos pela loja virtual iTunes, da Apple. Informações de Anick Jesdanun [AP, 24/5/07].