Os gastos com publicidade em jornais americanos e seu sítios de internet caíram, em conjunto, 2,2% no quarto trimestre de 2006, segundo estimativas divulgadas na semana passada pela Newspaper Association of America. De acordo com os dados, os gastos com veículos impressos caíram 3,7%, para US$ 13,2 bilhões. Uma queda acelerada de 7,1% em classificados colaborou bastante para os péssimos resultados do setor. No total do ano, os gastos publicitários com sítios de jornais cresceram 31,5% para quase US$ 2,7% bilhões. Ainda assim, os ganhos online não conseguem compensar as perdas do impresso. ‘Ainda não há uma resposta de como fazer isso’, diz a analista da Merrill Lynch Lauren Rich Fine. Enquanto isso, as editoras continuam a buscar novas maneiras de cortar custos. Diante da migração dos leitores e da receita publicitária para a rede, ‘os jornais parecem estar mais dispostos a aceitar inovações’, avalia ela. Informações de Robert MacMillan [Reuters, 15/3/07].
Mesmo sem lucros, NYTimes distribui bônus
O prejuízo sofrido pelo New York Times no ano passado não impediu que a família proprietária do diário americano enchesse seus bolsos com bônus referentes a ‘lucros’ ganhos pela empresa – mesmo que eles fossem inexistentes. Em 2006, a companhia perdeu US$ 3,76 por ação, mas seus diretores conseguirem converter milhões de dólares de prejuízo em lucros de US$ 1,58 por ação. Como conseqüência, os executivos top e membros da família conseguiram aumentar o valor de seus bônus. A CEO Janet Robinson obteve um aumento de 11%, recebendo US$ 4,13 milhões em ações. O presidente Arthur Sulzberger recebeu US$ 3,4 milhões em bônus e ações, mas rejeitou o valor e aceitou apenas US$ 560 mil de bônus em dinheiro – a mesma quantia recebida em 2005. Informações de Paul Tharp [New York Post, 15/3/07].