Monday, 29 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Os dois “11 de setembro”

Não quero fazer disso um teste, mas chamar atenção para o colonialismo na informação. Pergunto para meus amigos e para os principais chefes de Redação dos mais diversos veículos de comunicação do Brasil sobre o 11 de setembro. Nesta data aconteceu uma tragédia para a democracia mundial e para a América Latina. Um presidente foi morto num bombardeio, em pleno exercício de seu mandato, na sede do seu governo. Qual o nome dele? (Ricardo de Moraes, produtor cultural, Rio de Janeiro, RJ)

 

Marcha Contra a Corrupção

Sou morador de Brasília e participei da Marcha Contra a Corrupção, que aconteceu nesta cidade no dia 7 de setembro último. Sou testemunha deste grande ato cívico que, segundo dados oficiais, reuniu 25 mil pessoas, mas, segundo a organização da marcha, 60 mil. O que o Observatório da Imprensa tem a dizer sobre o descaso e pouco espaço que as mídias de massa deram a este importante evento? (Carlos Scarponi, servidor público, Brasília, DF)

 

Jornalismo moderno

Li a seguinte manchete na edição de sábado (3/9) de O Glogo: Kadafi gosta de leite de dromedário e adora sexo com virgens, conta ex-guarda-costas. A princípio, imaginei que o substantivo fosse comum de dois gêneros. Desculpe-me pela ignorância. Depois de pesquisar ali e acolá, vi que se tratava de uma daquelas barrigas memoráveis (José Alfredo Rodrigues, jornalista, Ubatuba, SP)

 

Mulheres na imprensa

A Andi – Comunicação e Direitos divulgou esta semana a segunda de três pesquisas sobre cobertura de gênero. O tema desta é mulheres e trabalho. A imprensa dá mais espaço a trajetórias individuais de sucesso que a políticas públicas e leis voltadas para igualdade de oportunidades. Para se ter uma ideia, apenas 9% do noticiário pesquisado abordou as diferenças salariais entre os sexos. O link para o resumo executivo é http://tinyurl.com/3dtrvhr (Cristina Sena, jornalista, Brasília, DF)

 

Golbery

Me sinto extremamente ofendido com o artigo do sr. Luiz Cláudio Cunha (“Benfeitor em Rio Grande, malfeitor no Brasil”). Em parte, pela infantilidade que entorta os fatos rumo ao que se deseja. Ou seja: demagogia. Em parte, pela covardia de ofender o caráter de quem já não pode mais se defender (Golbery do Couto e Silva Neto, internacionalista, Rio de Janeiro, RJ)