Tuesday, 30 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Paulo Coelho ganha
perfil na New Yorker


Leia abaixo os textos de segunda-feira selecionados para a seção Entre Aspas.


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Folha de S. Paulo


Segunda-feira, 14 de maio de 2007


PAULO COELHO
Eduardo Simões


Deu na ‘New Yorker’


‘Paulo Coelho é o personagem da hora. Protagonizou a única manifestação de um escritor brasileiro contra a proibição da biografia ‘Roberto Carlos em Detalhes’. Estréia hoje na Globo na pele do mago Simon da novela ‘Eterna Magia’. E ganhou, há uma semana, um elogioso perfil de oito páginas na ‘New Yorker’, a prestigiosa revista americana, que chamou sua escrita de ‘simples e agradável de ler’. Leia a seguir trechos da entrevista que o autor deu à Folha, por e-mail, durante viagem que fez na semana passada à Alemanha.


FOLHA – Como reagiu ao convite para o perfil na ‘New Yorker’?


PAULO COELHO – [Inicialmente] eu relutei. Isso significaria ficar com uma jornalista durante dez dias, vendo tudo da minha vida. Ninguém é absolutamente normal por 24 horas seguidas, imagine por dez dias! Christina, minha mulher, insistiu, disse que eu precisava aceitar, e eu segui seu conselho. Durante dez dias, a jornalista Dana Goodyear seguiu meus passos, conversou com amigos, com editores, com críticos etc. Por sinal, as duas únicas críticas negativas que aparecem na revista vêm de brasileiros…


FOLHA – O que achou do resultado?


COELHO – Eu achava que já não existia mais esse jornalismo em que um tempo imenso é investido para uma matéria de oito páginas. Dana não utilizou o gravador, mas escreveu aproximadamente 20 blocos durante a viagem que fizemos. A revista não se satisfez quando a minha agente informou que eu estava próximo dos 100 milhões de livros vendidos e, pelo que entendi, mandou fazer uma auditoria. Chegou a 92 milhões. Não houve ‘off’ em nenhum momento. Tanto eu como a jornalista mantivemos nossas posturas, educados, mas profissionais -um não virou amigo do outro. O processo de checagem de tudo demorou mais de duas semanas. Ligaram para todo mundo, me perguntavam detalhes de que nem me lembrava (‘É verdade que comeram penne al pesto no tal dia?’). Depois de ler a matéria, enviei um e-mail para Dana cumprimentando pelo seu livro de poemas. Achei que qualquer passo antes poderia ser mal interpretado.


FOLHA – Qual o peso do reconhecimento da revista para o senhor?


COELHO – Na imprensa americana, é a bíblia dos intelectuais. A ‘New Yorker’ não aceita press-release, contato com assessores de imprensa etc. Eles dizem o que querem fazer e fazem, com ou sem a autorização do entrevistado. Checam tudo, mas fazem. Para mim, foi uma surpresa, inclusive por ter chamada de capa, junto do Barack Obama, o pré-candidato democrata à Presidência da República. Mas, embora a matéria seja positiva, não creio que vá interferir nas vendas nos EUA.


FOLHA – O que o senhor acha de avaliações presentes na reportagem como ‘narrativa esotérica yuppie’, do professor de história Mário Maestri, e ‘estilo não-literário, com uma mensagem que confirma o senso comum’, de Manuel da Costa Pinto, crítico da Folha?


COELHO – [A primeira avaliação] é a opinião de um crítico brasileiro. Interessante como é que bolam essas classificações! Pelo menos ele teve a alegria de ver seu nome impresso na revista, o que não é pouco. [Quanto à segunda] acho a frase um pouco confusa. Mas acabamos de inaugurar um novo estilo, o ‘estilo não-literário’ na literatura. Em breve teremos teses sendo escritas a respeito.


FOLHA – Como anda a sua biografia assinada pelo Fernando Morais?


COELHO – Fernando não me conta absolutamente nada. A única coisa que sei é que irá entregar a biografia no dia 30 de maio. Empenhei minha palavra junto a várias editoras que elas terão o manuscrito nesta data. Por causa da ‘New Yorker’, cogitou-se fazer uma biografia minha nos EUA. Quando esta conversa veio à tona (por sinal, tenho várias biografias não-autorizadas em muitos países, baseadas em entrevistas que dei pelo mundo), eu me comprometi oficialmente com a Harper Collins, que aceitou minha palavra. Afirmei, o que é verdade, que Fernando tem um material único, a que ninguém até hoje teve acesso. Abri absolutamente todos os meus arquivos para ele. Diz Jesus Cristo: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’. Penso que Fernando me conhece melhor do que eu mesmo, que não fico pensando no passado. Lerei minha biografia e penso que me surpreenderei muito. Minha mulher está um pouco assustada. Mas não vejo por que razão. Afinal de contas, alguém iria contar tudo algum dia.


FOLHA – Qual será seu papel em ‘Eterna Magia’? O que o instigou?


COELHO – Uma carta da autora [Elizabeth Jhin], em que solicitava meu apoio e se comprometia a tratar seriamente o tema da magia. Já estive em momentos semelhantes, em que precisava de apoio, e ele nunca me faltou. Farei o mago Simon, a encarnação do deus Dragda, que vem aconselhar as valentinas, espécie de feiticeiras celtas que reencarnam no Brasil.


FOLHA – Em agosto o senhor comemora 60 anos. É uma data especial?


COELHO – Como não olho o passado, não vou fazer nada. Queriam dar uma festa em Frankfurt, na Feira do Livro, porque também se festejam 20 anos do lançamento do ‘Diário de um Mago’. Alguns editores pensaram em fazer estandes especiais em livrarias no mundo todo. Ótimas idéias, mas prefiro comemorar outras coisas, como ver minha mulher dormindo tranqüila, aqui ao meu lado, neste lindo hotel em Kronberg, em uma noite de chuva.’


VIRADA CULTURAL
Folha de S. Paulo


Polícia cerca o público no desagravo à Virada Cultural


‘Foi no meio de um cerco de 140 revólveres que um público flutuante estimado entre 10 mil (segundo a PM) e 15 mil (segundo a organização) acompanhou as atrações do show de desagravo à Virada Cultural, ontem na praça da Sé (São Paulo).


Os 140 policiais contavam ainda com o apoio de outros 260 PMs circulando, além de 100 membros da Guarda Civil Metropolitana e de 200 seguranças particulares.


Na madrugada de domingo passado, quando houve quebra-quebra no show dos Racionais MC’s, eram 200 PMs. ‘O aumento ocorreu porque antes havia 22 eventos. Dessa vez, é um só’, justificou o major Corrêa Leite. O hiperpoliciamento garantiu uma festa tranqüila até as 22h30, quando já haviam se apresentado Karnak, Zimbo Trio, Alceu Valença, Pato Fu, Skowa e Teatro Mágico.


‘Esse novo show é para marcar posição. Não podemos queimar a praça da Sé. Para impedir a estigmatização, improvisamos essa festa. Porque a outra frustrou’, disse o secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil. Programada para sábado, a festa foi transferida para o domingo após comerciantes da região reclamarem por causa do movimento do Dia das Mães.


Das dez atrações programadas para ontem, três deixaram de se apresentar no domingo passado: Troupe Djembedon, Karnak e Skowa e a Máfia. As restantes se ofereceram para ajudar. ‘Estão dando uma canja para a gente, cobrando cachês simbólicos’, afirmou Calil.


Alceu Valença, que havia aberto a programação da Virada Cultural, voltou ao palco às 18h. Os Racionais e seu líder, Mano Brown, apontado pela PM como instigador do conflito da semana passada, não foram escalados. Mas compareceram de certa forma. Ao lado do palco, na esquina da praça da Sé com a rua Benjamin Constant, uma pichação solitária no alto de um prédio dava o recado de um fã: ‘Descupa Brown’.’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


O cruzado e as imagens


‘‘O rotweiler de Deus’, como repisou José Simão em vídeos do UOL, foi perseguido pela ironia nesta sua ‘primeira cruzada’, na expressão do ‘La Reppublica’. Enquanto a Globo se dobrava para ‘Sua Santidade’, Tutty Vasques, no iG, falava dos ‘cachecóis lindos’ de Ilze Scamparini: ‘O cachecol de Renato Machado abre crise na Globo. Ilze ameaçou voltar para a Itália’.


Sobrou humor até no exterior. O site Spoof deu a manchete ‘O Papa Mágico’, capaz de ‘transformar pessoas em santos e pequenas criaturas de madeira só de olhar para elas e dizer as palavras mágicas’, e ouviu o Criador, que defendeu os papas: ‘É um pessoal OK, até mesmo aquele alemão’. E o ‘Financial Times’ deu a longa reportagem, traduzida no UOL, ‘Papa reaviva a fé dos fabricantes de imagens’. Ouviu de um que ‘as pessoas estão mais espiritualizadas, um homem veio de Blumenau e comprou 150’. E ironizou a ‘feroz’ competição chinesa, com imagens a US$ 0,50 quando, diz outro, ‘não podemos fazer por menos de 1,35’.


BENTO VS. JOÃO PAULO


Todd Benson, da Reuters, relatou que Bento 16 ‘não escapou da difícil comparação com o antecessor’, desde a chegada fria até as multidões ‘abaixo do esperado’, por sua ‘falta de apelo como estrela’.


Ouviu, de fiéis como Maria José, 79, ‘eu tenho saudades [de João Paulo 2º], este só está esquentando a cadeira’. Para outra, ‘ele nos amava, ele podia não gostar de tudo o que fazíamos, mas ele nos amava’.


O PAPA DOBROU LULA


A coluna Brasília Online, na Folha Online, destacou que, para ‘não hostilizar a Igreja’, Lula avisou ‘aos principais ministros que o governo não vai participar de articulação para realizar um plebiscito’ sobre a ampliação do direito ao aborto no país. E cobrou, por auxiliar, que seu ministro da Saúde ‘falasse menos’.


Qualquer iniciativa sobre a questão teria agora que vir do Congresso ou sociedade civil.


O ATEU


O papa dividiu suas edições nos EUA com o lançamento de ‘God Is Not Great’, Deus não é grande, de Christopher Hitchens (Warner Books). Na resenha de ontem no ‘New York Times’ (ilustração acima), o também jornalista Michael Kinsley elogia o ‘velho ateu da vila’, Hitchens, que ‘escreveu com brio e ironia’, além de erudição, contra a ‘religião que tudo envenena’ -subtítulo do livro em que ‘provar a não-existência de Deus (ao menos o bastante para ele e para mim) é somente o começo’.


JUSTIÇA?


Dividiu a imprensa de Londres, com eco pelo mundo, a decisão inglesa de não punir nem administrativamente os policiais que assassinaram o brasileiro Jean Charles de Menezes com sete tiros na cabeça, quase dois anos atrás. Nos tablóides, o conservador ‘Sun’ apenas noticiou, mas o populista o ‘Mirror’ destacou no título, em maiúsculas, ‘Vocês chamam isso de Justiça?’. A mesma divisão, mas atenuada, se repetiu entre o ‘Telegraph’ e o ‘Guardian’. Nos EUA, ‘NYT’ e outros noticiaram com um tom crítico, ouvindo a família e membros da campanha Justice4Jean.


JAPÃO LIVRE


Em destaque ontem no site de edição compartilhada Digg e outros, a notícia de que o governo japonês vai adotar o software livre, a exemplo do brasileiro, veio com detalhes como o investimento de US$ 10,4 bilhões a ser realizado para tanto, só no próximo ano -e a fila de candidatos a fornecedor que se formou, com Oracle, IBM, HP, Dell.


O Japão ‘explicitamente afirma que quer diminuir sua dependência da Microsoft’.


WII NACIONAL


Na blogosfera ‘indie’, por aqui, ecoou sem parar no fim de semana que a Nintendo, do console de games Wii, o mais vendido no mundo, vai abrir fábrica em Santa Catarina. A notícia surgiu no meio de um texto do ‘Diário Catarinense’ em que o governador atacou a Polícia Federal pela operação Moeda Verde -e aproveitou para mencionar a instalação.


Daí foi para um fórum de games, para o blog Judão e os demais, Jogatina, MeioBit etc.’


TELEVISÃO
Daniel Castro


Globo troca minissérie por ‘caleidoscópio’


‘Pela primeira vez desde 1999, a Globo não exibirá no ano que vem uma minissérie durante todo o primeiro trimestre. A emissora suspendeu a produção de ‘Nassau’, que seria a minissérie de 2008, porque seus 51 capítulos custariam R$ 66,3 milhões, mais do que uma novela das oito inteira.


Em reunião amanhã, a cúpula da emissora deve definir o que será do horário da minissérie. A tendência é a exibição de um ‘caleidoscópio’, na definição de um executivo: filmes, uma minissérie curta e especiais entre outros formatos.


Na semana passada, vários autores foram convocados a sugerir soluções de emergência. Mesmo Aguinaldo Silva, que já escreve a próxima novela das oito, foi consultado sobre a viabilidade de tocar uma minissérie de 16 capítulos, policial.


A suspensão de ‘Nassau’, de Maria Adelaide, que retrataria a ocupação holandesa, gerou uma discussão na Globo sobre o futuro das minisséries históricas. Segmentos defendem que esse filão deve ser temporariamente abandonado, porque são muito caros (‘Amazônia’, por exemplo, custou R$ 900 mil o capítulo) e nem sempre dão audiência à altura (a de ‘Amazônia’, de pouco mais de 20 pontos, foi insatisfatória).


O ousado projeto de ‘Nassau’ não está definitivamente descartado. A Globo procura parceiros internacionais e novas formas de patrocínio para tentar gravá-la em 2008.


GEOGRAFIA’Paraíso Tropical’ perdeu a bússola no capítulo de quarta-feira. Numa cena, Antenor (Tony Ramos) discutia com Olavo (Wagner Moura) porque não queria que um funcionário seu fosse transferido para o Tocantins, para não tê-lo ‘torrando o saco no Centro-Oeste’. Tocantins fica na região Norte.


DURO NA QUEDA 1A cúpula da Record não dá o braço a torcer: diz que a novela ‘Alta Estação’, criada para ser uma versão de ‘Malhação’, da Globo (ou seja, para durar vários anos), não irá acabar em julho, como a própria emissora anunciou na semana passada.


DURO NA QUEDA 2 Executivos da Record dizem que ‘Alta Estação’ voltará ‘reformulada’, após a exibição da novela hispânica ‘Zorro’.


OUTRO ÂNGULO 1O Discovery Channel aproveitou a passagem de Bento 16 pelo Brasil para gravar um documentário sobre a Igreja Católica na América Latina. Uma equipe acompanhou todos os passos do papa, mas seu foco era a reação dos fiéis.


OUTRO ÂNGULO 2O Discovery também grava em Cumbica uma ‘docu-novela’ sobre o aeroporto. E exibe em junho o documentário ‘A Tragédia do Vôo 1907’, sobre o acidente com avião da Gol.


CESTATetracampeã da WNBA (liga de basquete feminino profissional dos EUA), Janeth Arcain foi contratada na semana passada pela ESPN para ser comentarista das transmissões da competição. O canal exibe a WNBA a partir do dia 23.’


MEMÓRIA / OCTAVIO FRIAS
Painel do Leitor


Octavio Frias de Oliveira


‘‘Neste momento de profunda dor, transmito-lhes meus sentimentos de profundo pesar e minha manifestação de solidariedade. ‘Seu’ Frias cumpriu plenamente sua missão de revolucionário da mídia impressa brasileira. Foi ele que, renovando a Folha, sua obra-prima, revolucionou o jornalismo, modernizando-o graficamente e, principalmente, ousando nos planos editorial e político.’


CIRO GOMES , deputado federal e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional (Brasília, DF)


‘Não há, neste momento, palavras que digam sobre essa dor terrível. Apenas existe o silêncio intranquilo da perplexidade de quem se defronta com a irreparável perda de um ente querido.’


MARIA REGINA E ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES (São Paulo, SP)


‘Um abraço de profundo pesar pelo falecimento do inesquecível Octavio Frias de Oliveira.’


PAULO BOMFIM , poeta (São Paulo, SP)


‘O Ponto Frio lamenta a perda de personagem tão significativo e relevante na história do Brasil. Fica o exemplo de empenho e de trabalho, que muito contribuíram para efetivar a liberdade de expressão como conquista fundamental à condição cidadã.’


MANOEL AMORIM , presidente do Ponto Frio (Rio de Janeiro, RJ)


‘Quero manifestar meu pesar pelo falecimento desse empreendedor da imprensa que foi Octavio Frias de Oliveira. Um homem de visão que não se distanciou do bom jornalismo e criou um jornal que, além de ser o mais lido do país, sempre caminhou ao lado da democracia. Sua trajetória de trabalho, esforço e dedicação teve ainda o mérito de ser seguida por seus talentosos filhos, que bem conduzem o Grupo Folha. A todos, meus pêsames.’


NEWTON DE MELLO , presidente da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (São Paulo, SP)


‘Tive a oportunidade de estar com Octavio Frias de Oliveira em algumas ocasiões, a última das quais há cerca de um ano e meio. Em todas as vezes saí da conversa com a certeza de que o Brasil tinha uma sorte extraordinária em contar com um cidadão e jornalista como ele, que contribuiu enormemente para mudar o rumo da imprensa brasileira em uma direção de combatividade crítica com grande qualidade intelectual. Somos e seremos sempre devedores do grande cidadão que ele foi.’


HELIO MATTAR , diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente (São Paulo, SP)


‘Octavio Frias de Oliveira deixa um exemplo de cidadania, democracia e profissionalismo. Com sua sensibilidade, construiu um grupo de comunicação que ganhou credibilidade e a confiança de todos nós brasileiros. O Brasil perdeu uma referência na área de comunicação.’


PETRÔNIO CORRÊA , presidente do Cenp – Conselho Executivo das Normas-Padrão (São Paulo, SP)


‘A competência empresarial e dignidade pessoal de Octavio Frias de Oliveira permanecem como referência para todos aqueles que nele se inspiraram. Sua inestimável perda deixa uma profunda lacuna em toda a sociedade brasileira.’


RICHARD RAINER E CAROLINA LACERDA , Banco Merrill Lynch de Investimentos (São Paulo, SP)


‘Em meu nome e no dos integrantes do Centro de Comunicação Social do Exército, expresso nossas condolências pelo falecimento de Octavio Frias de Oliveira e associamo-nos à dor de seus familiares.’


ADHEMAR DA COSTA MACHADO FILHO , general-de-brigada e chefe do CCOMSEX (Brasília, DF)’


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