Em uma era de cortes de orçamento nas redações e mudanças de estratégia nas organizações de mídia, é significativo que um dos primeiros contratados do site do Wall Street Journal este ano seja um editor de mídias sociais. Segundo o anúncio de vaga no WSJ.com, o editor deve ter “fortes instintos jornalísticos”, mas também trabalhar efetivamente com grandes comunidades online, ter experiência em web analytics e gestão de projetos, além de saber como divulgar uma boa história com texto, dados e outras ferramentas.
A contratação faz parte de uma tendência maior para trazer estes gerentes de comunidades online para as grandes publicações americanas. O New York Times contratou seu primeiro editor de mídias sociais em 2009. Desde então, a estratégia de mídias sociais do jornal evoluiu e a equipe agora conta com três pessoas. “Encorajamos nossos jornalistas a não pensar apenas sobre mídias sociais como distribuição e promoção”, explica a atual editora de mídias sociais do NYTimes, Liz Heron. “Na realidade, se você pensar nelas apenas como distribuição, não tirará o que pode das mídias sociais: a interação com o usuário, o engajamento e a apuração de notícias”.
Outras publicações, como o Los Angeles Times, Daily News ea National Geographic, estão seguindo a onda e contratando para vagas que sequer existiam há cinco anos. A Forbes também lançou recentemente uma nova redação digital com uma equipe de “desenvolvimento de audiência” como parte de sua equipe editorial. As tarefas dos editores de mídias sociais variam, mas grande parte inclui gerenciar os perfis da publicação no Twitter e no Facebook, assim como desenvolver atividades de engajamento de leitores em várias plataformas. Informações de Veronika Belenkaya [International Journalism Network, 16/6/11].
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