TELETIPO
Presente em 50 países (estréia este ano na Letônia e no Casaquistão) e com circulação de 8,2 milhões de exemplares em todo o mundo, a revista Cosmopolitan quer crescer. Nos EUA, onde vende 2,7 milhões de cópias, as editoras das diferentes versões da Cosmo se reúnem para ouvir os conselhos da matriz. Segundo David Carr [New York Times, 26/5/02], o dialeto universal no mundo da Cosmo é romance e conversas apimentadas sobre sexo. Embora o padrão da capa se repita em todas (é sempre uma mulher, de cabelos longos e pouca roupa), há espaço para toques regionais no slogan da "Mulher divertida e destemida": na Índia, por exemplo, terra natal do Kama Sutra, não há artigos sobre posições sexuais. Alguns mercados ficam de fora: o conservador governo de Cingapura proibiu a circulação da revista no país em 1984.
O Exército israelense prendeu um fotógrafo da Reuters na Faixa de Gaza, alegando que ele tem ligações com grupos terroristas. Segundo Anat Cygielman, do jornal israelense Ha’aretz (26/5/02), Suhaib Jadallah Salem, que ia para o Egito num carro da agência, carregava uma granada de mão quando foi detido com o motorista e outro passageiro. No fim de abril, outro fotógrafo da Reuters, Jussry al-Jamal, foi preso pelas forças israelenses, também acusado de atividades terroristas.
A Press Complaints Commission, órgão auto-regulador da imprensa britânica, julgou que o Daily Mirror não violou regras de conduta ao publicar o número do telefone do produtor americano Steve Bing e encorajar leitores a ligar para ele. O tablóide fez campanha contra Bing depois que ele contestou a afirmação da modelo e atriz Elizabeth Hurley de que seria o pai de seu filho. Os advogados do produtor se queixaram à comissão de que seu cliente recebeu telefonemas ameaçadores depois que o Mirror divulgou o número. Para a organização, o jornal não violou o direito à privacidade porque o número consta da lista telefônica.