Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Artigos de José Antonio Palhano

O escritor, um Sísifo contemporâneo

Mais de duas décadas depois, Alberto Dines reincidiu em Stefan Zweig. Fruto, como ele mesmo afirma no prólogo desta terceira edição de Morte no Paraíso, de motivações e estímulos que o premiam desde quando terminou as duas primeiras, em novembro de 1981 e em janeiro de 1982. Ainda conforme suas palavras, a retomada começou a […]


O degredo do JB

O carma do velho Jornal do Brasil, patrimônio da nossa mídia impressa, parece não ter fim. Não bastassem os expurgos que lhe são aplicados continuada e sistematicamente, privando-o dos seus melhores e tradicionais quadros profissionais, os atuais proprietários – membros da abominável classe de ‘empresários de comunicação’ que se enquistou nas redações nacionais, à guisa […]


O canto da vestal partidária

Quando pintou a estultice do Conselho Federal de Jornalismo (um monstrengo natimorto, por vir à luz já mumificado, coitado), quem primeiro botou a cara na telinha da Globo (Jornal Nacional) para defender a coisa com barbas, unhas e dentes foi o presidente nacional do PT, José Genoíno.O mesmíssimo José Genoíno assinou o artigo ‘Colunismo político […]


De patas, pelegos, jornalismo e medicina

‘As patas do Estado, quando se trata de pisotear a opinião e a livre expressão do pensamento, têm a singularíssima capacidade de mudar suas impressões digitais de acordo com os ventos da hora. Nos anos de chumbo provavelmente utilizavam as dos primatas, dada a freqüência com que nos referíamos, à época, a gorilas fardados. Já […]


Governo trôpego, mídia eufórica

Muito bem. Em matéria de liberdade de imprensa, somos todos autênticos paladinos. Tamanha unanimidade, porém, tem seu preço. Nada de evocar a burrice – trata-se de algo exponencialmente mais grave. A pauta da hora diz do supremo desafio de lidar com o desgoverno, que já há algum tempo se anuncia com todas as trombetas, pompas […]


São Paulo, solidão e rebeldia

Roberto Pompeu de Toledo, com seu A Capital da Solidão (Editora Objetiva, 558 páginas), fez bem mais que homenagear os 450 anos de São Paulo, afinal uma encomenda do seu editor – soberbamente atendida, diga-se – que lhe valeu quatro anos de pesquisa. O autor logrou a proeza de fazer algo como uma reportagem retroativa. […]