Tuesday, 30 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Ministro das Comunicações apóia iniciativa

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, defendeu em reunião com o FNDC a necessidade da realização de uma Conferência Nacional de Comunicação, de caráter plural e democrático, construída pela sociedade e o governo, a ser convocada junto com o Congresso.

Em audiência na quarta-feira (22/8), em Brasília, no Ministério das Comunicações, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) ouviu do ministro Hélio Costa suas considerações sobre a necessidade de que efetivamente se abra um debate amplo sobre o setor de comunicação, a ser construído com pluralidade.

O ministro afirmou que o encontro de setembro – que vem organizado juntamente com o Senado e a Câmara – será um evento de caráter preparatório para aquele que deverá ser o ‘grande espaço democrático e amplo’ da sociedade brasileira, a Conferência Nacional de Comunicação.

Segundo a cineasta Berenice Mendes, representante do FNDC na audiência, o ministro demonstrou a mesma expectativa em relação a esta demanda do Fórum, de construção de uma conferência com características democráticas, unindo em torno dos debates o Congresso, os empresários do setor e os movimentos organizados da sociedade civil. ‘O ministro deixou claro que já estamos atrasados neste debate, porque muitas coisas já estão acontecendo’, relata Berenice.

Um dos assuntos destacados por Hélio Costa para ser tratado na Conferência, segundo a cineasta, é justamente uma questão sobre a qual o FNDC vem reclamando e pautado há tempos, a falta de políticas para o setor, a partir do Ministério das Comunicações. ‘Hélio Costa lamentou que o Minicom está esvaziado de seus quadros técnicos e de políticas para o setor de comunicações, e a Anatel vem se sobrepondo na formulação dessas políticas’, contou Berenice. Costa reforçou ainda, à representante do FNDC, a importância de levar as pautas da democratização da comunicação à Câmara, à Casa Civil, ao Ministério da Indústria e Comércio, ‘para mostrar a demanda social que existe na discussão dos nossos temas’, destaca a cineasta.

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Da Redação FNDC