O artigo “Furo acima de qualquer suspeita” [ver remissão abaixo], assinado pelo jornalista Jocélio Leal e publicado na última edição do Observatório da Imprensa, faz referências inverídicas ao desempenho da Agência Folha e de seu correspondente em Fortaleza, Paulo Mota, na cobertura da denúncia de tortura envolvendo o diretor-geral da Polícia Federal, João Batista Campelo.
Sobre o assunto, a Agência Folha esclarece que:
1. A Folha não apenas mencionou, como também publicou, na edição São Paulo do dia 12 de junho, cópias dos laudos que comprovam que o padre José Antonio Magalhães Monteiro sofreu agressões no período em que esteve sob guarda do delegado João Batista Campelo. Fica comprovado que O Povo não deu furo nacional com esses documentos.
2. O repórter da Agência Folha em Fortaleza, Paulo Mota, não pegou os laudos quando esteve na redação de O Povo, na sexta-feira dia 11, nem no dia seguinte, como sugere Leal. Os documentos foram cedidos à Agência Folha, na sexta-feira à noite, pelo irmão de Monteiro, Leonardo Monteiro, que também é presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão.
3. O único documento cedido por O Povo à Agência Folha foi uma cópia do relatório do inquérito presidido por Campelo, no sábado. Naquele dia, o repórter da Agência Folha procurou o documento com o advogado Pádua Barroso, que informou que a única cópia disponível estava com a redação de O Povo. Em seguida, Barroso orientou o repórter da Agência Folha a pedir uma cópia do documento ao Povo, em seu nome. Como houve um erro na transmissão via fax do documento, o repórter da Agência Folha pegou uma cópia do relatório na segunda-feira, no escritório de Barroso. Atenciosamente,
Paulo Mota, correspondente da Agência Folha em Fortaleza
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