Monday, 29 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Robson Pereira


‘No início do ano, especialistas de várias áreas do conhecimento reunidos pelo Lemelson-MIT Program foram convidados a apontar as 25 maiores invenções dos últimos 25 anos. Para a tarefa foram impostas apenas duas condições: ficariam de fora todo e qualquer avanço relacionado à medicina e o impacto do invento ou da aplicação na vida das pessoas deveria ser visível para qualquer um e não apenas para o meio acadêmico.


É claro que o primeiríssimo lugar ficou com a internet, seguida pelo telefone celular, o computador pessoal, a fibra ótica e o e-mail. Pode-se discordar de uma ou outra das demais 20 maravilhas presentes na tal lista – como, por exemplo, o 13.º lugar concedido ao air bag -, mas de um modo geral a relação faz justiça ao que de fato aconteceu de mais importante no campo da tecnologia aplicada nos últimos 25 anos.


Mas há um porém nessa história, que serve ao menos para comprovar o quão dinâmico é o mundo virtual. Se a lista fosse feita hoje, apenas três meses depois da original, seria preciso arranjar um espaço nela para a sigla VoIP, de voz por IP, ou qualquer outra que melhor definisse a revolução iniciada recentemente com a chegada definitiva do telefone à internet. Na minha lista, por exemplo, arranjaria um lugarzinho para softwares e serviços com o Skype, que estão mudando a forma como hoje encaramos o telefone.


Escrevi sobre ele recentemente e não pretendia voltar ao assunto tão depressa, não fosse por um acontecimento digno de registro. Na sexta-feira, no fim do expediente em um pequeno e confortável prédio localizado em Estocolmo, na Suécia, meia dúzia de jovens empreendedores abriram uma garrafa de champanha para uma dupla comemoração: a espantosa marca de 100 milhões de downloads do Skype (www.skype.com) e o lançamento de dois novos integrantes da família.


Cem milhões de cópias, mesmo que gratuitas, é um número fantástico. Mais ainda se o autor da façanha é um programa que mal completou o seu primeiro ano de existência, mas que já está dando muito o que falar. Literalmente.


Os dois novos programas que chegam esta semana ao mercado prometem manter a trajetória vitoriosa, pois chegam cercados de expectativas e num momento em que som e imagens tomam conta da internet. Um deles é o Skipe Voicemail e o outro, o SkypeIn. Um, como o nome deixa transparecer, é um correio de voz que permite enviar ou receber mensagens em áudio com até 10 minutos de duração, seja pelo computador ou aparelhos convencionais de telefone. O outro, representa um desdobramento natural do software-mãe, ao permitir conversas telefônicas pela web, sem a necessidade sequer de se estar conectado à internet.


Na atual etapa de testes, ambos estão disponíveis apenas para os usuários dos Estados Unidos e de meia dúzia de países europeus. Mas não demoram a chegar por aqui. Ao contrário do Skype-mãe, os serviços oferecidos pelos dois filhotes serão cobrados. O SkypeIn custará em torno de US$ 3 por mês, o dobro do preço da assinatura pela utilização do Voicemail. Faça os cálculos e compare com os valores impressos na conta telefônica do mês passado.


As estimativas mais conservadoras indicam que, a qualquer hora do dia ou da noite, pelo menos 2 milhões de usuários em alguma parte do mundo utilizam a internet como canal de voz para falar à vontade e economizar muito na conta do telefone. E os números avançam rapidamente também no Brasil. Em janeiro, o acompanhamento mensal do Ibope/NetRatings contabilizava 484 mil usuários do Skype. No mês passado, a quantidade de pessoas falando pela internet pulou para 914 mil, um aumento de 89% em apenas um trimestre, com o tempo médio de uso se aproximando da casa dos 30 minutos. E o falatório vai crescer ainda mais. Podem apostar nisso.


Quem também tem motivos de sobra para comemorar e ao mesmo tempo se sentir injustiçada por ter ficado de fora da lista das 25 maiores inovações surgidas nos últimos 25 anos é a turma do Mozzila (http:// mozilla.org), entre os quais vários programadores responsáveis pela criação do Netscape – o primeiro grande navegador do mercado, responsável, de fato, pela internet ter chegado tão rapidamente aonde chegou. Se a tela de plasma da TV recebeu um honroso 18.º lugar, por que o browser, bem mais perto do usuário e tão importante quanto, ficaria de fora?


Para quem chegou mais recentemente, pode acreditar. Houve uma época em que browser era sinônimo de Netscape. Com a entrada da Microsoft nesse mercado, o Internet Explorer tomou conta da web. No ano passado, com o lançamento da primeira versão do FireFox, um certo alvoroço dominou o mercado e o que era apenas uma promessa nostálgica hoje já é encarada como uma alternativa concreta.


Os números respaldam tamanho entusiasmo. Em um ano, o número de usuários do FireFox passou de 1 milhão para 4 milhões. E só não cresceu mais por uma curiosa condição constatada no último levantamento realizado pela Nielsen/NetRatings: apesar de todo o charme e leveza, o FireFox não conseguiu seduzir o público feminino. Somente três em cada dez usuários do navegador de código aberto são do sexo feminino, numa época em que as mulheres avançam para assumir a maioria na internet mundial. Acho que por essa nem Bill Gates esperava.


O SkypeIn permite conversas telefônicas pela web sem necessidade sequer de se estar conectado à rede.’



Juliano Barreto


‘Eleição dos melhores sites de 2005 recebe participação do internauta’, copyright Folha de S. Paulo, 20/04/05


‘Os 325 sites indicados para o Webby Awards (www.webbyawards.com), prêmio que elege as melhores páginas da internet, foram anunciados na última semana e a corrida para vencer o ‘Oscar da internet’ já começou.


A nona edição do evento chega com várias mudanças. A começar pelo local da entrega dos prêmios, que pela primeira vez será Nova York, e não San Francisco, cidade onde o Webby foi criado.


A edição 2005 do prêmio também é marcada pela criação de premiações especiais como o Webby Person of the Year (personalidade do ano na rede) e o Artist of the Year (artista do ano), cujos vencedores serão eleitos exclusivamente pela International Academy of Digital Arts & Sciences.


Projetos inovadores que não se classificaram para a final disputam o Webby Worthy.


Barbadas e barrados


A disputa principal, que recebe votos de um júri especializado e dos internautas, tem 65 categorias e leva em conta fatores como conteúdo, navegação, visual, funcionalidade, interatividade e experiência geral.


Alguns portais se destacam pela versatilidade. As páginas criadas pela rede BBC (www.bbc.co.uk) concorrem a dez prêmios diferentes, passando por áreas como esporte, educação, televisão e rádio – nessa categoria, os britânicos conseguiram emplacar dois entre os cinco indicados.


Outros portais como o da America Online (www.aol.com), o da Cnet (ww.cnet.com) e o do Yahoo! (www.yahoo.com) têm boas chances de ganhar mais de uma vez, pois concorrem em mais de três categorias.


A surpresa ficou por conta das poucas indicações de sites criados pela Google Inc. Só o buscador foi indicado, enquanto a rede social Orkut (www.orkut.com) e o serviço de e-mail Gmail (www.gmail.com) ficaram de fora da disputa.


Votação


Apesar de ser chamado de ‘o Oscar da internet’, o Webby Awards abre espaço para a opinião do público. Até o próximo dia 29, é possível participar do People’s Voice Awards.


Se você quer participar, acesse o endereço pv.webbyawards.com e realize o cadastro, que é gratuito. É preciso inserir um endereço de e-mail válido, pois a senha de entrada para a página de votação será enviada via correio eletrônico.


Depois de entrar no site de votação, você poderá votar diretamente em um site ou navegar entre as categorias disponíveis. Após votar, uma porcentagem com a previsão do resultado da eleição é exibida automaticamente. Paralelamente à votação do público, o International Academy of Digital Arts & Sciences também escolhe seus vencedores.


Entre os membros mais famosos da Academy, estão personalidades como o cantor David Bowie, o fundador da gravadora Virgin, Richard Branson, e o criador da série animada ‘Os Simpsons’, Matt Groening.


Segundo a organização do evento, os resultados são conferidos pela empresa PricewaterhouseCoopers (www.pwcglobal.com). No dia 3 de maio os vencedores serão anunciados e a entrega dos prêmios será feita em 6 de junho.’



A LUA ME DISSE


Amelia Gonzalez


‘Chances de repetir sucesso de ‘Da cor…’’, copyright O Globo, 20/04/05


‘A parceria entre Roberto Talma e Miguel Falabella começou em 2003, com ‘Agora é que são elas’, de Ricardo Linhares, em que Falabella voltava às novelas como ator, interpretando Juca Tigre, e Talma voltava às novelas como diretor. Um bom observador percebia, em todas as declarações do diretor, a admiração pelo trabalho de Falabella, sobretudo pelo seu humor rasgado. E vice-versa. Dois anos depois, os dois se encontram profissionalmente de novo. Desta vez, como co-autor e diretor de ‘A Lua me disse’, novela da Globo que estreou anteontem cravando 32 pontos de audiência no Ibope, com 46% de share (prévia de São Paulo).


Boas chances de repetir grande sucesso


Como todo mundo já está cansado de saber, primeiros capítulos de novelas são quase sempre só um grande e belo clipe de apresentação. Mas, como geralmente duram cerca de uma hora (o de anteontem durou 53 minutos), sempre dá para sentir, em alguns momentos, se ela tem chances de ‘pegar’ ou não. Por mais que seja ousado dizer isso, lá vai: ‘A Lua me disse’ tem boas oportunidades de repetir a performance de ‘Da cor do pecado’, novela de João Emanuel Carneiro, passada no mesmo horário em 2004, que registrou índices altíssimos, sobretudo do meio para o fim. Mas o que faz com que ‘A Lua me disse’ já apresente sinais de que pode dar certo?


Em primeiro lugar, parcerias que dão certo tendem a render bons frutos, a equipe trabalha motivada. E, pelo menos ao que tudo indica, se o tempo não mudou a opinião dos dois, é o que acontece entre co-autor e diretor de ‘A Lua me disse’. Outra dupla que faz um casamento perfeito na novela é Maria Carmem Barbosa e Falabella, que assinam juntos a trama e já fizeram sucesso com ‘Salsa e merengue’, de 1996. Acrescente-se à lista das boas duplas de ‘A Lua me disse’ o casal de protagonistas. Ficou claro, num primeiro e único abraço, que Adriana Esteves, a Heloísa, e Wagner Moura, o Gustavo, têm química. Fica a torcida para que a equipe não resolva investir no ‘casamento’ entre Esteves e Marcos Pasquim, que fará o Tadeu e formará o triângulo amoroso. Pasquim é um bom ator, mas o público gosta de novidades e acabou de vê-los juntos em ‘Kubanacan’.


Além das boas parcerias, a novela segue bom caminho ao apresentar boas surpresas. Wagner Moura, sem dúvida, é uma delas. O ator faz sua primeira novela e parece ter nascido para o papel de homem bonito, jovem, rico, triste e desiludido. A volta de Elizângela (como Assunta) foi outra excelente escalação e, até certo ponto, também uma surpresa. O talento da atriz se conhece de sobra, e o público, que tinha ficado com gosto de ‘quero mais’ na boca quando ela fez uma participação apenas em ‘Senhora do destino’, deve ter quicado na poltrona quando ela surgiu na telinha.


Zezé Barbosa, que parece ser outra grande aposta de Falabella, no entanto, não conseguiu acontecer no primeiro capítulo com sua Anastácia. Beth Goulart se caricaturou demais, saindo do ponto com Elvira. Já outra Zezé, a Polessa, está muito bem no papel da vilã amargurada Ester Bogari. Está na cara que tem muito mistério a ser desvendado naquele núcleo. Oba.


Surpresas positivas para o público


Tem ainda Aracy Balabanian como Leontina. E Arlete Salles como Ademilde, a dona do Frango com Tudo Dentro, num bate-bola com Luis Salém, o Talarico, que promete levar com louvor o núcleo de humor. A volta de Pepita Rodrigues (a Diva, que aparece em outra boa parceria com o marido Alberto, interpretado por Otávio Augusto) pode também entrar na lista das boas surpresas. Outra novidade interessante foi Cássio Scapin, o Samovar, até agora eternizado no papel de Santos Dumont (da minissérie ‘Um só coração’), formando um pas-de-deux com Patrycia Travassos, a Georgia, que também promete dar certo.


Beco da Baiúca deve ter nascido de uma boa lembrança dos tempos de infância de Miguel Falabella na Ilha do Governador. Colorida e barulhenta, como qualquer vila do subúrbio, ficou bem em contraponto com a fria e monocromática Suíça, passando num ritmo rápido e nervoso para o engarrafamento carioca e a angústia da mãe. A marca da edição de Talma.


Mesmo no primeiro capítulo, o humor já está mais do que transparente. E, vamos combinar, estava fazendo falta na safra recente de novelas da Globo. Assim como ficou também sem sombras o merchandising da Petrobras com o seu Projeto Orquestra Sinfônica Petrobras Pró-Música. O projeto, pelo menos, é do bem.’



Taíssa Stivanin


‘‘A Lua me Disse’ é pastelão trash’, copyright O Estado de S. Paulo, 20/04/05


‘Novela sem pretensão de ser séria, totalmente verossímil, coerente, mas com uma boa dose de deboche, costuma dar certo. Quando, ao assistir às cenas, você se lembra imediatamente do autor, e de seu celebrado e hilário personagem na sitcom Sai de Baixo (1997), a chance de funcionar aumenta ainda mais.


A Lua me Disse, novela das 7 da Globo que estreou anteontem, é isso: puro Caco Antibes, puro Miguel Falabella. Comédia em que qualquer erro de continuidade, qualquer choro a mais ou risada a menos, qualquer cena fora de contexto é permitida – e fica bom.


Tem pobre, rico, vilão, mocinha, croquete, caviar… Tudo é muito alegórico e exagerado, como Miguel Falabella gosta. Tudo é tão dele que parece que se ouve a voz de Caco Antibes nos diálogos, na direção das cenas, até no simples levantar de um copo na mesa de bar. A empregada doméstica que decidiu adotar o nome Whitney em homenagem à cantora Whitney Houston, a consumista que tomou ansiolítico para parar de comprar, a sogra megera que rapta o neto, a mãe que se preocupa com o filho tarado e reza para que seja só ‘hormônio’, a loja ‘Frango com Tudo Dentro’, onde trabalha a mocinha da história e é um retrato fiel daqueles magazines com locutores na porta – onde Caco Antibes jamais faria compras.


Os diálogos, as cenas, tudo é tão absurdo que o conjunto da obra acaba dando certo. É claro que o elenco não importou ninguém da Malhação, o que facilita o resultado. Maria Zilda, Zezé Polessa, Zezeh Barbosa, Débora Bloch, Mário Gomes – um time de veteranos que já fez do horário das 7 um sucesso de entretenimento. O autor Silvio de Abreu é um dos precursores da comédia pastelão no horário, com Guerra dos Sexos. É uma fórmula que sempre deu certo no horário, porque foge daquela entediante idéia de se fazer novela como megaprodução, com significados filosóficos e existenciais embutidos no enredo e locações caríssimas como pano de fundo.


A Lua me Disse é despretensiosa e acaba se inserindo em uma categoria além do pastelão. É uma comédia-trash-pode-tudo. Quanto mais improviso, mais engraçado. Um exemplo é o próprio começo, que mostra Maitê Proença olhando pela janela a filha voltar de uma sessão de snowboard, sob a luz do luar, naquilo que seria a Suíça. Tudo é tão fictício, é tão neve do Projac, que até poderia ser uma daquelas cenas que a gente via no Natal em Os Trapalhões, com os pinheirinhos decorados cheios de algodão. Só ficou faltando o Didi.’



TV GLOBO


Daniel Castro


‘Globo escala autor reserva de Glória Perez’, copyright Folha de S. Paulo, 20/04/05


‘O diretor-geral artístico da Globo, Mário Lúcio Vaz, escalou um teledramaturgo para trabalhar como um reserva de Glória Perez, autora de ‘América’.


Esse autor, que é uma mulher e tem seu nome mantido em sigilo, está de ‘stand by’ para substituir Perez somente em caso de emergência, como doença ou acidente.


Como Glória Perez escreve a novela das oito sozinha, trata-se de uma medida de segurança. A Globo não pode prescindir de seu principal produto de audiência e faturamento por causa da ausência por força maior de seu autor.


O ‘autor acompanhador’, como alguns chamam o reserva, tem assistido a todos os capítulos de ‘América’, lido seus roteiros e recebido estudos sobre a novela. Em tese, está pronto para assumi-la sem alterar os rumos da trama.


A figura do reserva, que só veio à tona em 2002, é acionada quando uma novela que é escrita por alguém que trabalha sozinho apresenta problemas. Foi o que aconteceu com Benedito Ruy Barbosa, que, doente, teve que ser afastado de ‘Esperança’, que ia mal no Ibope e era gravada no dia em que ia ao ar. O ‘acompanhador’ era Walcyr Carrasco.


‘América’, que estreou há cinco semanas com 56 pontos de média e viu sua audiência despencar (anteontem, deu 42), passa por crise. Na semana passada, seu então diretor de núcleo, Jayme Monjardim, foi afastado por divergências com Glória Perez.


OUTRO CANAL


Pegadinha 1 Começou a circular na internet corrente de e-mails com uma falsa entrevista com Diogo Boni, irmão de J.B. de Oliveira, o Boninho, diretor de ‘Big Brother Brasil’. Na ‘entrevista’, que traz o logotipo e o padrão gráfico do site da revista ‘IstoÉ’, são atribuídas a Boni declarações de que o ‘reality show’ da Globo foi manipulado e de que todos os participantes sabiam que Jean seria o vencedor.


Pegadinha 2 No final da falsa entrevista, há um link para o ‘material completo’. Segundo a ‘IstoÉ’, quem acessa o link tem seu micro invadido por um vírus. A revista publicou em seu site alerta sobre o vírus e sobre a falsidade do material. Não é a primeira vez que o ‘BBB’ é usado para espalhar vírus eletrônicos.


Culpa A nova novela das sete da Globo, ‘A Lua me Disse’, estreou anteontem com 32 pontos, uma das menores médias de estréias do horário. O mau desempenho é atribuído à sua antecessora, ‘Começar de Novo’, que derrubou o ibope das 19h da casa dos 40 para a dos 30. A Globo aposta que ‘A Lua’ tende a subir.


Caixa Era merchandising da Petrobras a exibição de orquestra patrocinada pela estatal no primeiro capítulo de ‘A Lua me Disse’.


Uísque O SBT fez festa anteontem para comemorar a audiência e o fim das gravações de ‘Esmeralda’. Para o elenco, foi uma festa de ‘não-lançamento’. A novela não teve festa quando estreou. ‘