Saturday, 27 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

De joelhos dobrados

[Sobre ‘Melindres jornalísticos’] Parece que todos que estão escrevendo ou falando em espaços nobres esquecem que quando o governo americano intima os ‘independentes’ meios de comunicação de lá a dobrar os joelhos eles simplesmente o fazem, em nome de coisas tipo patriotismo, e pelo bem do ‘mundo’, não deixando ninguém mais saber das coisas que acontecem pelo mundo afora. É só ver o que ocorreu na Guerra do Iraque. É muito simples.

Eduardo Quadros, fotógrafo, Porto Alegre



Consciência vendida

Esse verdadeiramente foi um dos mais bem feitos artigos [remissão abaixo para ‘Liberdade ou bandalheira?’, de Miguel do Rosário] a respeito desse assunto, pois demonstra a real situação de uma parte da imprensa mundial. Uma imprensa com jornalistas vendidos na sua consciência e a serviço de interesses escusos. Esse episódio serviu também para mostrar que entre nós existem ‘jornalistas’ a serviço da desonra e da esculhambação nacional, como esse senhor DM da revista Veja. E, finalmente, quanto ao presidente Lula, os meus parabéns pela sua coragem de enfrentar essa gente e demonstrar que para ele o mais importante é defender a imagem do Brasil. Mesmo sofrendo o desgaste e o bombardeio dos defensores da ‘libertinagem de imprensa’.

Geovan Santana da Silva, atendente, Salvador

Liberdade ou bandalheira? – Miguel do Rosário



Estudante dá aula

Interessante notar que de todos os artigos que li neste Observatório, tratando do assunto, o mais ponderado e correto, na minha opinião, tenha vindo da pena de um estudante de Jornalismo.

Gianfranco Zampieri, aposentado, Santos, SP

Hora de uma auto-regulamentação eficaz – George Diniz



Se é gringo é melhor

Leida Maria foi extremamente feliz em seu comentário [ver remissão abaixo para ‘Melindres jornalísticos’, de Leida Maria Mordenti Borba Leite de Moraes], concordo plenamente com sua opinião; isto tudo só ocorreu porque não temos patriotismo, o que os ‘gringos’ fazem sempre é melhor, sem contar que muito jornalista brasileiro só comentou a reportagem para ter seu minuto de fama. Já não chega o que estão fazendo na Amazônia, a qual também mereceu reportagem tendenciosa e infame deste tal Larry Rohter? E Roraima, alguém vai escrever algumas linhas? E se for, será que toda a classe defenderá também nosso ouro, que os ‘gringos’ estão roubando? Quem levantará esta bandeira, para que tenha destaque internacional? Mais uma vez parabéns, Leida, teu texto foi fenomenal, quem sabe, sejas convidada por algum órgão de imprensa… papas na língua tu não tens.

Francisco R. de O. Cabreira, Porto Alegre

Melindres jornalísticos – Leida Maria Mordenti Borba Leite de Moraes



O maior preconceito

Ricardo Noblat deixou de comentar a afirmação mais preconceituosa da reportagem do NYT: a de que o ambiente sindical é famoso pelas ‘bebedeiras’.

Helton Ribeiro, jornalista, São Paulo

O começo de tudo – Ricardo Noblat



Por que a afobação?

Acredito que a reação do governo em cancelar o visto do jornalista foi uma atitude, se não a melhor, que surtiu o efeito desejado. A própria biografia do jornalista demonstra que suas ‘polêmicas’ são questionáveis, haja vista as reportagens com o objetivo de detratar diversas personalidades. Acontece que ele não peita nem a política de Estado americano e o atual presidente de seu país, financiador de vários importantes terroristas. Quanto à acusação do presidente, de que a mídia é corporativista, vocês não deveriam tomar as ‘dores’ por este ou por qualquer jornalista que pratique injustiças ou serviço lesivo a pessoas.

As argumentações do professor Nilson Lage [remissão abaixo para todos os textos citados] foram contundentes, e como ele mencionou o panorama internacional pergunto: será que a grande maioria da imprensa brasileira dá ouvidos à máxima ‘marxiana’ – ‘jornalistas de todo o mundo (principalmente os brasileiros) uni-vos’?

Ao autor de ‘Governo trôpego, mídia eufórica’, por gentileza, leia no mesmo OI ‘Jornalismo sem contexto é ideologia’. Talvez uma comparação entre as duas matérias ajude pensar em como podemos observar determinada realidade por ângulos diferentes.

E sobre a matéria ‘Mídia reagiu à altura à baixaria do governo’, lembro a histeria coletiva da maioria da mídia. Eu não sei por que tanta afobação com um texto detrator; ou será que um jornalista desse quilate precisaria de tanta proteção do meio? Sinceramente, penso que depois dessa atitude da imprensa brasileira seria muito bom discutir o papel da liberdade de imprensa no estado democrático de direito. Será que a imprensa cumpre bem seu papel com a sociedade brasileira ou teremos que nos resignar a isso?

João Batista Feitosa Machado, pedagogo, Belém