Sunday, 28 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Abaixo a anarquia

Com relação à proibição do visto do jornalista americano aqui no Brasil, achei muito bom, e o presidente não infligiu a liberdade de expressão, e sim o anarquismo, principalmente patrocinado por pessoas que têm o intuito de manchar a imagem do presidente. A imprensa como sempre é conveniente, os fatos que trazem polêmica ela explora bastante para vender seu produto (jornal, audiência etc.), mas quando um fato serve para abrir a compreensão dos eleitores abafam, porque são também orientados. Cadê a liberdade de expressão? O mundo está com dois pesos e duas medidas, dependendo das conveniências. Abaixo a anarquia e desmoralização indevida.

O preço para ser decente nesse mundo é muito alto, mas nós não perdemos a esperança, e eu acho que devemos respeitar nosso semelhante, quando não desmereça nosso respeito. Quantos políticos desonestos estão indiciados em falcatruas, e que nós deveríamos ter isso aos nossos olhos para sabermos votar? A imprensa não fala nada. Isso se chama utilidade pública. Não é falar por falar, é ver nos autos policiais, porque continuam aí para serem candidatos às eleições. Cadê a liberdade de expressão? Uma coisa é uma opinião popular, uma charge, outra é insinuar um alcoolismo de um chefe de nação. Tem que botar as pessoas em seus devidos lugares, basta dessa colonização estrangeira, vão escrever sobre seus presidentes lá da terra deles. Basta de falta de decoro da imprensa.

Eugenia Barbosa Braga, dona de casa, Recife



Decisão ridícula

Mais pareceu uma decisão ridícula para um caso tolo. Se o presidente queria a atenção da mídia, conseguiu.

Roger Wilcox, médico, Salvador



Decisão pertinente

Muito pertinente a visão do Kotscho sobre o acontecido, principalmente por alguns defenderem o artigo do ‘nobre’ repórter (Larry Rohter) diante da dita ‘liberdade de imprensa’. Kotscho esclareceu bem na frase: ‘Não podemos confundir liberdade da imprensa com impunidade da imprensa’.

Sissi Ferreira, Belo Horizonte



Decisão correta

O presidente esta correto na sua decisão. O ianque foi leviano, grosso, deselegante, antiético, entre outras coisas parecidas. Torço pelo presidente, acredito nele e no governo dele, acho que a mídia rema contra a maré. Quando aconteceu isso a mídia brasileira tratou de enfatizar e até brincar com o assunto, falou muito de uma forma corporativista, e só agora estão a procurar saber da opinião pública. Parece-me que antes eles queriam ‘formar a opinião’, mas Lula sabe o que está fazendo.

Joselita Santana



À margem do equilíbrio

Imprensa e governo brasileiro vivem à margem do equilíbrio e do profissionalismo. Bastava ao governo petista seu protesto sobre a matéria, quando muito uma ação judicial contra o repórter ou a empresa jornalística. A reportagem foi de fato irresponsável, o governo inclusive já contava com o apoio da imprensa e da própria oposição, que também reprovaram a leviandade do NYT em se deixar levar por fofocas e trivialidades. Uma ‘barrigada’ no jargão jornalístico. Cassar o visto de um jornalista não é uma atitude esperada de um país democrático, ainda mais quando este país vive uma jovem democracia que apresenta sinais visíveis de fragilidade. Um fato que poderia passar sem muito impacto ou prejuízos reais ao presidente ofendido e ao país, por essa atitude precipitada e imatura acaba de ganhar dimensão internacional, como a quebra das leis que garantem a liberdade de expressão e de imprensa. Esse é um exemplo de como uma atitude, em princípio corretiva, pode se transformar num erro ainda mais grave. O governo brasileiro realmente ainda não se encontrou.

Jornalistas por sua vez, ao serem invasivos e irrelevantes, também cometem desmandos muito sérios que atingem a imagem da imprensa como um todo. Precisamos repensar o que significa liberdade de imprensa, justamente por sermos democráticos. A impressão que fica em casos como este, é que o jornalista é um ser irrepreensível. Em algumas situações parece que vivemos uma ditadura da imprensa, em que nada e ninguém podem contrariar, muito menos punir jornalistas e mídias, sob a justificativa da liberdade e da democracia.

Jamierson Oliveira