Saturday, 04 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

Andrew Osborn

‘Técnicos russos descobriram o primeiro vírus de computador -ainda inofensivo, em sua primeira versão-, capaz de infectar telefones celulares. Afirmam ser apenas uma questão de tempo para que esses aparelhos sejam vítimas de contaminação capaz de provocar verdadeiros estragos.

A Kaspersky Labs, empresa russa de segurança de sistemas informáticos, foi uma das duas que receberam uma cópia do vírus por meio de mensagem de um hacker. A outra empresa foi a Symantec, baseada nos Estados Unidos.

O vírus produzido não é maligno e, por enquanto, existe sob um formato experimental, disse a Kaspersky, mas sua própria existência demonstra que os telefones celulares passaram a ser bem mais vulneráveis do que se previa.

O vírus é chamado Cabir e tem por alvo celulares inteligentes que operam com o sistema Symbian, utilizado nos últimos modelos da Nokia, como o 6.600, e Sony Ericsson. São aparelhos capazes de fazer conexão com a internet.

No Brasil, seriam em tese vulneráveis os celulares que usam o padrão GSM (usado pelas operadoras Tim, Claro e Oi). No entanto, para que o vírus seja propagado, é preciso que o usuário habilite o sistema de transferência bluetooth -também usado para imprimir fotos tiradas pelo celular. Sem a habilitação do bluetooth, a contaminação é, por enquanto, tecnicamente impossível.

Segundo os técnicos russos, o vírus assume o disfarce de um arquivo de segurança para enganar o usuário. Uma vez ativado no celular, a palavra ‘Caribe’ aparece no visor, e cada vez que o aparelho é ligado ele passa a escanear celulares que usam o mesmo sistema operacional, localizados a uma distância de até 30 metros.

Ao encontrar sua ‘vítima’, o vírus envia uma cópia de si mesmo e, por meio desse processo de contaminação, tende a se multiplicar com rapidez.

Mesmo que a notícia seja preocupante, por enquanto há como fato tranqüilizador a incapacidade do vírus de destruir o software do celular. Mas, em compensação, ele diminui a duração da carga de uma bateria.

A Kaspersky disse que o vírus foi provavelmente fabricado por um grupo clandestino de hackers originário da República Tcheca e da Eslováquia. O grupo se designa pelo nome ‘29a’ e, na mensagem que enviou à empresa russa, disse se orgulhar por ter dado a demonstração de que nenhuma tecnologia por enquanto é capaz de impedir a infecção.

‘Essa é a primeiríssima versão de um vírus que tende a se propagar por celulares’, disse Denis Zenkin, da Kaspersky.

O perigo, a seu ver, está na possibilidade de fabricantes de vírus malignos serem tentados a lançar novos ‘produtos’ que seriam capazes de deletar as agendas armazenadas nos celulares ou então copiar mensagens e transmiti-las para outros aparelhos.

‘A advertência que fazemos aos proprietários de celulares e a empresas que operam na área é a de que não estamos distantes dessa hipótese’, disse Zenkin.

A empresa de segurança finlandesa F-Secure disse à agência Reuters que os vírus construídos para infectar celulares se tornarão mais perigosos quando eles também puderem se espalhar sem qualquer intervenção humana.

O Cabir, para a contaminação, exige por enquanto que os dois aparelhos, o que transmite o vírus e o que o recebe, estejam ligados. Exige também que o proprietário habilite o sistema bluetooth de transferência de mensagens.

‘Trata-se de um grande feito na história dos vírus, mas, ao menos por enquanto, este não é perigoso’, disse à BBC Graham Cluley, consultor da Sophos Antivirus.

Cluley disse que, há quatro anos, houve certo espanto quando foi detectado um vírus num palm top, mas a previsão de que tal prática se espalharia rapidamente não chegou a se confirmar.’



INTERNET
Mario Lima Cavalcanti

‘Desconexão: a verdade na Internet’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 15/06/04

‘Os que assistiram à trilogia Matrix – ou pelo menos ao primeiro filme da série – certamente entenderão a analogia que faço aos veículos de comunicação de massa. Nesse contexto, se desconectar da Matrix seria algo como se desplugar do poder midiático. Se desplugar, evitar, no intuito de ter percebido o produto que estão lhe oferecendo, de ter percebido o mal que está impregnado em nossa sociedade. Ter descoberto o alternativo, mas não o alternativo imposto hoje pela indústria da moda, e sim o alternativo no sentido real da palavra, que, no caso, podemos substituir por buscar a verdade. Ao fenômeno de conseguir ir além do que o poder midiático oferece, costumo dar o nome de Desconexão.

Vamos lá! Não dói nada! Basta entender a Matrix como sendo o sistema; e o exército das máquinas, os veículos de comunicação de massa. E qual o papel desse exército? Nos impedir de descobrir a farsa existente na verdade imposta pela Matrix. É preciso buscar algo além dos textos, imagens e movimentos que nos mostram dizendo que aquilo é o mundo, que aquilo é tudo que acontece em nossa volta; que aquilo é o mais importante e que não precisamos de mais nada para sermos inteligentes ou seres informados.

Transportando todo esse raciocínio para a mídia digital, podemos dizer que ainda hoje os veículos virtuais pertecentes aos grandes conglomerados de mídia ainda são meras cópias da edição impressa. Não digo em termos de layout. Esse até que, após vários estudos de usabilidade e arquitetura de informação a fim de se adequar ao meio, deslanchou e, de certa forma, adquiriu uma cara própria, tornando a prática da leitura algo confortável para o usuário (vamos fingir que só existem motivos em prol do usuário para isso). Mas me refiro à forma como a verdade, como a essência das informações, é apresentada. O tal ‘pacote da verdade’. Numa época em que a verdade enlatada é rotulada ‘DOGMA’ e entregue a nós em segundos; via qualquer dispositivo que quisermos; ‘na forma como o senhor(a) desejar’; ‘em no máximo 30 minutos ou o seu dinheiro de volta’; quentinha como nos restaurantes fast food, herói é aquele que consegue a Desconexão. E, convenhamos, é uma proeza um tanto quanto difícil.

Para a nossa sorte, a Web ainda parece ser um espaço onde a verdade pode ser difundida e cavada. Mas mesmo nela, e certamente por causa do apoio das outras mídias, o convencional, o deslumbre – e inclui-se aqui melhor que qualquer outra coisa o poder midiático -, também existe e persiste com a mesma invisibilidade e o mesmo gigantismo do exército das máquinas. Ao pensarmos nisso, escrever sobre a Desconexão se torna uma tarefa difícil – ainda mais em poucas linhas – a partir do momento que você precisa desconstruir algo que já é entendido por um sociedade como normal e verdadeiro. Como o jornalista, professor e diretor de redação do Le Monde Diplomatique Ignacio Ramonet diz em ‘O Poder Midiático – Por uma outra comunicação’ (p. 248), ‘o discurso militante ou de contra-informação não é suficientemente pedagógico ou não tem os critérios de sedução que lhe permitiriam competir com o discurso dominante’. Com a forma como Ramonet fala sobre critérios de sedução, não fica difícil percebermos que o problema não está no meio, mas nos veículos de comunicação de massa e em todo um sistema que vem sendo lapidado há anos e nos apresentado como a verdade absoluta.

Contudo, repito, a Web se apresenta como uma alternativa para o alternativo. Os canais de saída da Matrix, as portas de entrada para a Desconexão, existem. Elas estão por aí, acreditem. Mas para isso não existe receita de bolo. A Desconexão não será televisionada. A cada indivíduo interessado Nela cabe o papel de, em um tempo onde ainda vemos um Dines sendo demitido, aprender de uma vez por todas a ler jornais e a descobrir tais canais por si só.

Em tempo, leitura indicada: RAMONET, Ignacio. ‘O poder midiático – Por uma outra comunicação’. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.’



Alessandro Greco

‘Criptografia à prova de hackers. É a promessa dos criadores da internet’, copyright O Estado de S. Paulo, 18/06/04

‘Imagine um código teoricamente inquebrável, daqueles que por mais que um hacker queira não consegue descobrir. Não por falta de vontade, mas porque para quebrá-lo teria de mudar as leis da física. Pois a primeira rede desse tipo está funcionando e atualmente liga a empresa BBN Technologies à Universidade de Harvard, em Cambridge, Estados Unidos.

O nome da tecnologia é ‘criptografia quântica’, expressão nada simpática, mas quando a BBN criou a primeira rede de computadores e a chamou de Arpanet, o que hoje conhecemos como internet, todo mundo torceu o nariz. A criptografia quântica pode ter o mesmo destino da internet, permeando nosso dia-a-dia, com uma vasta gama de aplicações. Entre elas estão transmissões que não podem correr o risco de ser quebradas, como as feitas pela área militar.

A tecnologia, inventada por Charles Bennett e Giles Brassard nos anos 80, transmite um fóton – a partícula que transmite luz – através de cabos de fibra óptica ou da atmosfera. Esse fóton carrega chaves para encriptar e desencriptar mensagens. Qualquer tentativa de interceptar essa troca de informações muda o estado físico do fóton e faz soar um alarme; ou seja:

teoricamente é impossível para um hacker ver o que se passa sem que sua presença seja detectada. ‘Quando se vai da teoria para prática e de equipamentos ideais para reais sempre há a possibilidade que alguma fraqueza não prevista seja explorada por um bisbilhoteiro’, disse Henry Yeh, um dos líderes da equipe de criptografia quântica da BBN.

A tecnologia é diferente dos sistemas de segurança usados hoje para transmitir informações seguras na internet e é à prova de espionagens futuras. ‘Com a criptografia convencional, seu adversário pode esperar alguns anos até que haja computadores suficientemente velozes ou algoritmos melhores para tentar descobrir seus segredos’, comenta Yeh. E completa: ‘Na criptografia quântica não há nenhuma forma de fazer uma cópia do estado do fóton sem destruir o original.’’



Pedro Alexandre Sanches

‘Ecad quer arrecadar direitos no ciberespaço’, copyright Folha de S. Paulo, 18/06/04

‘O Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos) se esforça para tentar brecar a disseminação da idéia de que o pagamento de direitos seja um dinossauro no momento em que a licença Creative Commons vira vedete do ‘copyleft’ contra o ‘copyright’, de liberdade autoral versus direito autoral.

O escritório centralizador da arrecadação no Brasil anuncia, então, uma ofensiva de cobrança de direitos em ambientes como a internet e os toques de campainha (ringtones) de telefones celulares.

‘Estamos apenas começando uma cobrança que já é realidade no mundo todo’, explica a superintendente do Ecad, Glória Braga. ‘O valor cobrado deve ser de 5% em cima do preço do down- load, seja qual for o preço cobrado por site ou operadora de celular’, delimita, afirmando que a definição de novas regras está ainda ‘muito no começo’.

Quanto à Creative Commons -a permissão, pelo autor, do uso livre de suas músicas-, ela diz que o Ecad não exercerá nenhuma restrição. ‘O que o Ministério da Cultura está difundindo não é novidade nenhuma, não precisa nem mudar a lei do direito autoral para isso.’

A adesão do ministro Gilberto Gil à licença não ameaça o direito autoral, diz a superintendente. ‘Ele só liberou uma música [‘Oslodum’, de 98], sua obra continua protegida. Em hipótese nenhuma o Ecad tem algo contra liberar, o que está em discussão é que o autor tem de ser sempre consultado.’’



Fernando Badô

‘Internautas querem erotismo, diz estudo’, copyright Folha de S. Paulo, 16/06/04

‘Dados de uma recente pesquisa servem de base para reafirmar uma desconfiança que muita gente tinha: a pornografia é o tipo de conteúdo mais procurado pelos internautas, segundo números da Hitwise (www.hitwise.com), empresa norte-americana de pesquisas na internet.

O levantamento foi realizado na semana que terminou no dia 29 de maio. As páginas incluídas na categoria adulto foram visitadas por 18,8% dos internautas, enquanto as presentes na categoria ferramentas de busca e diretórios foram acessadas por 13,8% do total de quem navegou naquela semana.

Isoladamente, as principais ferramentas de busca -Google (www.google.com), Yahoo! (www.yahoo.com) e MSN (www.msn.com)- respondem por 5,5 % dos acessos.

As outras categorias presentes entre as mais visitadas pelos navegadores americanos são entretenimento (8%), finanças e economia (7,4%) e compras (7%).

Mercado bilionário

Se internautas querem sexo, o que não falta são opções para saciar tais desejos. No final do ano passado, um estudo da empresa N2H2 (www.n2h2.com), especializada em pesquisas qualitativas de conteúdo de internet, revelou que mais de 1,3 milhão de servidores hospedam cerca de 260 milhões de páginas com conteúdo considerado erótico.

Essa quantidade pode ser justificada pelo grande retorno financeiro que tais sites proporcionam. Números do conselho nacional de pesquisas dos EUA (National Research Council; www.nas.edu/nrc) dão uma amostra de quanto os sites de conteúdo erótico podem ser lucrativos. A entidade estima que o comércio do sexo na internet -o que inclui valores pagos por internautas para ter acesso a páginas e vendas de produtos eróticos, entres outros itens- movimenta anualmente cerca de US$ 1 bilhão.

Esse valor, que já é considerado elevado, pode crescer, já que em Wall Street, centro financeiro dos EUA, vários investidores vêem com bons olhos o investimento. O conselho estima que, em cinco anos, o montante movimentado por esse nicho do mercado deve saltar para um valor entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões.

Essa supervalorização financeira do erotismo na rede pode levar a longas batalhas judiciais pelos direitos sobre um domínio (endereço de site) de fácil memorização por parte dos internautas -conseqüentemente, muito lucrativo-, como no caso do endereço www.sex.com.

Brasil no escuro

Uma pesquisa do Ibope/Net Ratings divulgada na semana passada revelou que mais de 28 milhões de brasileiros adultos já acessaram a internet.

Apesar do número expressivo de internautas, há poucos dados sobre o quanto pode render financeiramente uma página de conteúdo adulto. Os próprios sites não têm números precisos.

No entanto é possível ter uma idéia de quão lucrativo é esse filão por aqui. O Sexy Clube (www.sexyclube.com.br), por exemplo, tem 9.000 assinantes, sem contar os assinantes do UOL, que também têm acesso ao conteúdo do site. O plano mínimo de assinatura é de R$ 13,90 por um mês.’



Juliano Barreto

‘Sites combinam informação e sedução’, copyright Folha de S. Paulo, 16/06/04

‘Quando o assunto é sexo, o internauta encontra de tudo na rede. Os grandes portais brasileiros têm seções especiais voltadas para esse assunto. As principais revistas trataram também de reproduzir suas publicações na web e colocar mais interatividade.

Os portais do Terra (www.terra.com.br/sexo) e do UOL (sexo.uol.com.br) avisam que o conteúdo deve ser acessado por maiores de 18 anos. No iG (redsex.ig.com.br/login), é preciso cadastrar-se e criar um e-mail para ter acesso ao conteúdo.

Entre os portais específicos, há o PigueSex (www.piguesex.com.br), o Sexo Home Page Brazil (www.shpbr.com), o SuperCalcinhas (www.supercalcinhas.com) o Coisas do Sexo (www.coisasdosexo.com) e o Portal Perereca (www.portalperereca.com.br).

Todos têm seções sobre diversos tipos de prática de sexo, além de oferecer galerias de fotos com acesso gratuito.

Na maioria dos sites, há listas de links indicando os melhores concorrentes do gênero. No Pornolândia (www.pornolandia.org), por exemplo, há uma seleção com outros 30 endereços.

Os gays brasileiros também podem conferir opções em português, como Galáxia Gay (www.galaxiagay.clic3.net), Gay Man (gayman.froglist.com) e GLX (hosting.pop.com.br/glx/galeria/index.php). Para as lésbicas, há sites como www.carinhosas.com/Lesbicas.html e lesbosado.sexogratis3.com.

São vários os endereços dedicados a galerias de fotos de sexo oral. Alguns oferecem exemplos de vídeos e fotos gratuitamente, como o BigMouthFuls (www.bigmouthfuls.com), o Blowjob Auditions (www.blowjobauditions.com) e o Blowjob Archive (www.bjarchive.com). Para ver os vídeos completos, porém, é preciso pagar pelo serviço.

Para quem quer fugir dos filmes pornográficos tradicionais, a internet traz opções diferentes e bem-humoradas, muito semelhantes aos reality-shows da TV. É possível assistir a trechos de séries já famosas, como ‘Bang Bus’ (www.bangbus.com), que mostra uma excursão em busca de sexo casual pelos EUA, e ‘Street Blowjobs’ (www.streetblowjobs.com), onde uma câmera escondida é usada para filmar cenas de sexo em locais públicos.

O internauta que se interessar por esse mote também tem outras opções: o Milf Hunter (www.milfhunter.com), que tem uma equipe que viaja em busca de sexo com mulheres de meia-idade, o InTheVip.com (www.inthevip.com), que mostra cenas apimentadas que acontecem em baladas, e o Bang Boat (www.bangboat.com), com cenas de sexo filmadas em barcos. Há o My Sex Tour (www.mysextour.com), que registra uma excursão ao redor do mundo por meio de filmes pornográficos em locações diferentes.

Sexo animado

Além de fotos e vídeos, a indústria pornográfica da internet consagrou outro estilo erótico: o hentai -variação com conteúdo adulto dos desenhos japoneses, conhecidos por animes. Há galerias com esse estilo nos endereços nopop9.hentaipimp.com, hentaihussies.com, www.acmeporn.com e www.hentaiquest.com.

Em Smashing Thumbs (www.smashingthumbs.com/comics-cartoon), há categorias que vão do nu artístico ao sexo bizarro. Em www.hentaikitty.com, centenas de opções diferentes são oferecidas ao interessado.

O cartum tradicional também ganhou versão pornográfica. É possível conferir alguns exemplos desse gênero inusitado em sites como o Hard Toon (www.hardtoon.com), que tem uma área de acesso restrito, mas traz uma galeria com fotos gratuitas. O We Love Free Porn (www.welovefreeporn.com/links/Animated) traz seleção de links para páginas sobre o mesmo assunto.

The Hun’s Yellow Pages (www.thehun.com) tem centenas de links para sites com as mais variadas fotos eróticas. O mesmo ocorre com o Vulgar Thumbs (www.vulgarthumbs.com), que traz uma lista enorme com links divididos por loiras e morenas.

Para encontrar outros sites, tente um dos sistemas de busca especializados, como o Booble (www.booble.com), o Porn- Seeker (www.thepornseeker.com) e o #1 Free Porn Finder (www.1freepornfinder.com).’