A TV Globo anunciou o tom de sua cobertura eleitoral em um anúncio de página dupla, publicado nos principais jornais brasileiros. Vendeu o compromisso com a verdade, isenção, apartidarismo e coisa e tal, tudo embalado pelo costumeiro padrão de qualidade. Até aqui, tudo normal – era o que seria de se esperar da emissora líder. O que de fato surpreendeu o público foi a ousadia da TV Bandeirantes, que respondeu de bate pronto, publicando, também no formato de anúncio de página dupla, pago, um texto contundente. No anúncio, a emissora paulista tenta mostrar que foi pioneira na cobertura eleitoral de qualidade e lembra que em 1989, a Globo manipulou a edição do derradeiro debate entre o hoje presidente Lula e Fernando Collor, que acabou vencendo a eleição.
Na edição desta segunda-feira, a Folha de S. Paulo registra, em reportagem, a polêmica entre as emissoras e revela que a Globo, até aquele momento, não havia decidido se comentaria a ação da concorrente.
Outros assuntos destacados no Entre Aspas deste fim de semana são o veto do presidente Lula à Lei Amarildo, patrocinada pela Fenaj e criticada por quase todos os demais envolvidos na questão, e a despedida de Luís Nassif da Folha de S. Paulo.
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