Friday, 03 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

O Estado de S. Paulo

TECNOLOGIA

Um player de notícias? O que a Apple quer com o IPAD

‘Começou. Mais uma vez a Apple se dispõe a reinventar um nicho do mercado digital a partir do lançamento de um aparelho. A empresa já fez isso com o MP3 player e com o telefone celular, ao apresentar os aparelhos ao mercado sob os nomes mágicos de iPod e iPhone.

O primeiro tornava fácil e prática a utilização de um tocador de MP3 portátil graças à interface sofisticada característica dos produtos da empresa. Mas a arma secreta do aparelho era uma loja virtual em que era possível comprar música digital às pencas – ou melhor, às faixas. A iTunes surgiu logo depois que a indústria do disco optou por lutar contra a internet em vez de abraçá-la, no início do século, quando processou seus clientes que baixavam discos de graça graças ao software Napster.

E ensinou ao mercado norte-americano – e, posteriormente, ao mundo – que música online não era sinônimo de pirataria. O que, logicamente, fez com se vendesse cada vez mais iPods.

O mesmo aconteceu com o iPhone, quando a Apple transformou o acesso à internet em um recurso básico para a telefonia móvel. E o iPhone não era apenas um BlackBerry para não-executivos – o aparelho também levava para as massas o conceito de aplicativos, pequenos softwares que fazem operações específicas usando a internet.

E assim o telefone virava um dispositivo que pode encontrar seu carro no estacionamento de um shopping, descobrir que música está tocando na estação do metrô ou quais restaurantes ficam mais próximos do hotel em que você está. Como com o iPod, a Apple também lançou um ambiente virtual para reunir estes aplicativos – a App Store.

E agora, com o iPad, lançado ontem nos Estados Unidos, espera-se que o mesmo aconteça com outros tipos de conteúdo, principalmente editorial. Mas não é uma briga com o Kindle, que segue exemplar para a leitura de livros monocromáticos. O novo aparelho da Apple quebra as barreiras entre livro, site, blog, revista, jornal, rádio e TV e propõe à geração produtora de conteúdo editorial – profissional e amadora – a repensar o ambiente em que nos informamos e nos entretemos. Se irão conseguir é outra história.’

 

TELEVISÃO

Charlie Sheen vai abandonar a série Two And A Half Men

‘Um amigo de Charlie Sheen (foto) confidenciou que o ator planeja abandonar a série Two and a Half Men, exibida no Brasil pelo canal Sony. Faz sete anos que ele participa do programa, um dos mais vistos nos Estados Unidos, onde é exibido pela CBS, que o considera uma peça-chave de sua programação de segunda-feira.

No ano passado, a rede de TV renovou o contrato da série por mais três anos, planejando até a temporada de 2011-12. O vínculo de Sheen, no entanto, vence na atual temporada.

Aos 44 anos, o filho do também ator Martin Sheen revelou seu cansaço com as exigências de uma série semanal, preferindo dedicar-se mais ao cinema. Ele participa de Wall Street: Money Never Sleeps, continuação de Wall Street – Poder e Cobiça, também dirigido por Oliver Stone. Sheen enfrenta ainda problemas legais ao ser acusado de ter agredido a mulher, em dezembro.’

 

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