Tuesday, 07 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

Crítica ao ‘Jornal da Band’

Deveriam fazer uma crítica à rede Bandeirantes que, na data de 16/04/2015, no Jornal da Band, apresentou uma “reportagem” que “demonstrava” as “vantagens” de uma nova máquina de pagamentos com cartões da Payleven. Sabe-se que a empresa, que é controlada pelo Grupo Bandeirantes, tal como a rede de TV, não é a única que possui algumas supostas vantagens. Ou seja, sem avisar o telespectador, o Jornal da Band apresentou uma propaganda mascarada de jornalismo (Ricardo Soveral, servidor público, Brasília, DF)

 

A terceirização e a imprensa

Toda a imprensa está ignorando um elemento fundamental da questão relativa ao PL 4330, que versa sobre a famigerada terceirização. Todo o questionamento dos empresários diz respeito aos custos trabalhistas. Então, o objetivo da terceirização é reduzir custos? Será? É um problema muito simples de matemática. Como se reduz custo colocando-se um intermediário no meio de uma relação contratual? Por acaso o intermediário, a empresa terceirizada, trabalhará de graça? Se a intenção do empregador é economizar, ele deverá pagar menos do que paga hoje diretamente aos empregados para uma empresa que, por sua vez, depois de pagar sua própria operação e tirar seu lucro, pagará a merreca que sobrar para os empregados. A quem interessa isso? Então, senhores jornalistas investigativos, investiguem! A verdadeira terceirização, se bem conduzida, tende a fornecer profissionais extremamente qualificados, o que necessariamente custará mais caro. Mas não é isso o que vai acontecer, salvo raríssimas exceções (Alexandre P. Cabral de Medeiros, analista de sistemas e advogado, Itupeva, SP)

 

Um programa infeliz

Esta semana [passada], o Programa do Jô e o quadro “As Meninas do Jô” tiveram repercussão. O Jô Soares, admirado, venerado pela sua cultura, foi de uma infelicidade absurda. Eu dou todo o direito a ele de ser defensor da Dilma, quaisquer que sejam suas motivações. Mas censurar e constranger jornalistas experientes ou tentar induzi-las a aceitarem a sua posição foi deplorável. Eu assisti duas vezes ao programa. Em dado momento, para impedir o prosseguimento de argumentos contra o governo Dilma, ele engata um longo discurso sobre um episódio da história americana que não tinha nada a ver com a questão em discussão. O quadro tem sido um desserviço total ao telespectador. Ao invés de se discutirem fatos relevantes da Lava Jato, da prisão do Vaccari e questões políticas importantes, gastam-se longos minutos do programa para falarem sobre os ratos, hamsters e similares soltos no plenário antes do depoimento do Vaccari (Nathaly Bergamo, profissional de Recursos Humanos, São Paulo, SP)21