Tuesday, 30 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

O Brasil que a mídia quer

A mídia do mundo globalizado é um grande negócio, um grande comércio, movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro, é gerida por grandes empresários, por grandes homens de negócios, ou seja, é um comércio como outro qualquer, vive do investimento de sua clientela.

Os serviços existentes na mídia no mundo globalizado estão disponíveis para quem possa pagar para que se venda o que se quer vender e ou ser divulgado.

Os salários dos midiáticos superam, nas grandes empresas de mídia, muitas vezes, um milhão de dólares.

No Brasil não é diferente, temos bons profissionais da mídia que ganham salários acima de R$1.000.000,00 (um milhão de reais). Até bem pouco tempo tínhamos um desses bons profissionais que ganhava exatamente isso de salário, afora os outros menos favorecidos que ganham 800 mil, 700 mil e por aí vai.

O investimento da oposição

Convenhamos que, para pagar uma folha salarial dessas, as grandes empresas de mídia necessitam de um grande aporte financeiro, de grandes investidores, seja lá quem for, seja lá de onde vier, não interessa se os objetivos a serem alcançados com o pagamento das trinta moedas são nobres ou não.

Imagine-se se algum desses bons profissionais teria a ousadia de ir contra a linha editorial de quem lhe paga as 30 moedas?

Felizmente os há, são poucos ainda, mas os há. E há os que não se entregaram, não se subjugaram ao sistema, não se subjugaram ao imperialismo econômico da mídia globalizada.

No Brasil assiste-se hoje a um massacre dantesco da mídia ao atual governo, só comparável aos atos praticados pelo mais frio sicário.

O que a mídia orquestrada brasileira faz hoje com o atual governo do Brasil ganha, e muito, das cenas horríveis do inferno da Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Pergunta-se: qual a razão? Por que tanto ódio? A quem interessa tamanha agressão?

A resposta é uma só: deve-se ao grande investimento que foi feito, que está sendo feito e que continuará a ser feito até as eleições presidenciais de 2010 pela oposição.

Futuro sombrio e tenebroso

‘Vamos investir maciçamente na mídia para derrubá-lo, vamos armar ciladas para ele, pois ele é neófito e nós somos experientes na política. Vamos acuá-lo por todos os lados, incansavelmente, até que consigamos destroná-lo e aí, sim, voltar ao poder em 2010.’

‘Os investimentos serão altos e vultosos, mas se conseguirmos, com a ajuda da mídia, recuperar a Presidência?’

‘Temos a nosso favor o fato de o atual governo, ingênuo, não ter investido na mídia, ignorando a sua importância, logo, juntando o nosso investimento ao descontentamento da mídia, a traremos para o nosso lado e poderemos exercer uma grande pressão em cima dele.’

A armação para denegrir a imagem do atual governo do Brasil, tentando fazer com que o povo acredite que o país não está bem, é grande.

O Brasil é um país economicamente viável, em desenvolvimento sustentável acelerado, descobridor do biodiesel, do bioetanol, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, auto-sustentável em petróleo – produz todo o petróleo que esse gigante chamado Brasil, necessita. Esses elementos serão, num futuro próximo, a redenção econômica mundial do Brasil, levando-o ao primeiro mundo.

O povo brasileiro é um povo bom, alegre e feliz, o brasileiro é antes de tudo um forte e que gosta de festa. Quem gosta de desgraça é a oposição, quem gosta de crise é a mídia orquestrada.

Outro dia, na TV, aquela economista orquestrada, atônita, desesperada, tentava convencer os seus ouvintes sobre os efeitos negativos da crise americana no Brasil. Dizia: ‘Não entendo, o povo continua comprando.’ O que ela queria dizer era que, por mais que ela insistisse em mostrar um futuro sombrio e tenebroso para o país, que o país estava falido, que o país tava quebrado e que ia à bancarrota, o povo não acreditava. Triste, não?

Povo não acreditou

No governo dAquilo (créditos para o Neno), havia o engavetador-mor da nação, que engavetava todos os processos, todas as denúncias que lhe eram entregues por seus pupilos, os quais desnudavam as maracutaias, os negócios fraudulentos, os negócios escusos e as negociatas do governo dAquilo, e o que ele fazia? Engavetava-os todos. Mais de 200 processos e nenhuma apuração.

Havia um superintendente no governo dAquilo que disse à mídia, em alto e bom som, com todas as letras: ‘Dessa cadeira ninguém me tira, pois sei de tudo.’ O que fez Aquilo no dia seguinte? Deu um sumiço no homem e colocou um boneco em seu lugar, que nada apurava.

O crime de lesa-pátria cometido nas privatizações não tem igual na história, vimos aí a maior mineradora do mundo, ser vendida (dada, doada) pelo governo entreguista dAquilo.

Caros amigos, observem que, quando o pagamento é bom, a mídia mostra insistentemente o que quer que se mostre, massacra, insiste, persiste e não desiste.

Vejam o caso da crise aérea. Acabou? Não. Não existe mais nenhum problema? Existe. Então por que a mídia não mostra mais? É por que o problema não era do tamanho que ela queria que fosse. Não deu para perturbar, não deu para desestabilizar, portanto vamos partir para outra. O povo não acreditou e ela desistiu, cansou. Todos os dias neste país milhares de aviões sobem e descem sem nenhum problema. Mas isso ela não diz.

Crescimento galopante

O que ela também não diz é que, no atual governo, pobre não está mais viajando de ônibus, está viajando é de avião mesmo, que é mais rápido, mais confortável, mais seguro e tão barato quanto a passagem de ônibus e, como conseqüência desse fluxo, aumentou o número de passageiros, graças ao novo padrão de vida que os pobres conseguiram com os programas sociais do atual governo.

Felizmente, meus caros amigos, o governo está mostrando ao povo brasileiro que está trabalhando, construindo, investindo, criando milhares e milhares de empregos com carteira assinada. Criou o Bolsa Família, o Bolsa Escola, o Prouni e o PAC, melhorando, e muito, a vida do povo pobre deste país.

Isso incomoda muita gente – os ricos, os milionários, os poderosos, os abastados, os grandes empresários, a mídia etc.

Mas o povo brasileiro é sábio, reelegeu o presidente do povo e isso os apavora, faz os perderem o sono.

Nunca na história da imprensa brasileira se viram tantos foras, tantas derrotas, tantas angústias da mídia que tenta, em vão, denegrir a imagem do país, não mostrando a nossa realidade hoje: progressista, abundante, farta e em crescimento galopante para o primeiro mundo, para desespero dos que torcem contra.

Viva o Brasil. Viva o povo brasileiro, que é feliz.

Abaixo a ditadura da mídia.

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Bacharel em Direito (UFC), Fortaleza, CE