Sunday, 05 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

Correspondente ganha ação contra ABC

Tribunal trabalhista em Londres concluiu que a demissão do correspondente Richard Gizbert da ABC News foi injusta. O jornalista, que tinha um contrato como freelancer e trabalhava no escritório londrino da ABC News, acusava a emissora de tê-lo demitido por ele ter se recusado a ir ao Iraque. Os advogados de Gizbert afirmaram em audiência no tribunal, em setembro, que jornalistas que trabalham em áreas como Iraque e Afeganistão são expostos a ameaças, como seqüestros, tortura e morte. A ABC alegou que todas as tarefas a serem cumpridas em zonas de guerra são voluntárias, mas o tribunal decidiu a favor do jornalista. Gizbert pede US$ 4 milhões em indenização, e outra audiência será marcada para decidir o valor a ser pago pela emissora. Informações de Jason Dean [The Guardian, 16/12/05].



Soldado inocentado no caso Mirror

O soldado britânico Stuart Mackenzie, acusado de forjar fotografias de abusos sofridos por um prisioneiro iraquiano, foi inocentado por falta de provas e não enfrentará julgamento, informa Claire Cozens [The Guardian, 9/12/05]. As imagens foram publicadas em maio de 2004 pelo jornal Daily Mirror. Nelas, soldados britânicos parecem torturar um homem encapuzado. Em uma das fotografias mais chocantes, um soldado urina sobre o prisioneiro. O editor Piers Morgan foi demitido após o episódio.



Bob Dylan ataca de apresentador de rádio

O lendário cantor e compositor Bob Dylan adicionou mais um item para seu currículo: DJ. Ele assinou contrato com a XM Satellite, rádio por satélite que oferece aos assinantes centenas de canais segmentados, para apresentar um programa semanal. Dylan será responsável pela seleção de músicas, fará comentários, entrevistas com convidados e responderá perguntas dos ouvintes durante o programa de uma hora de duração, que será lançado em março. O chefe de programação da estação, Lee Abrams, afirmou que a companhia negociou com os empresários do cantor por dois anos, e que Dylan foi atraído pela possibilidade de falar a uma audiência nacional, sem a interferência de comerciais e com total liberdade criativa para transmitir o que quiser. Informações de Paul Farhi [The Washington Post, 14/12/05].