Um grupo de pesquisadores das Universidades de Stanford e Michigan, nos EUA, estão utilizando mídias sociais, como o Twitter, para analisar e produzir projeções econômicas sobre o desemprego no país. O projeto Indicadores Econômicos da Mídia Social funciona de forma parecida com o projeto do Google para monitorar a tendências da gripe nos EUA, o Google Flu, que utiliza dados de quantas pessoas pesquisam temas relacionados à palavra gripe nos EUA para mapear a presença da doença no país.
De forma parecida, os pesquisadores de Stanford e Michigan criaram os seus indicadores econômicos mapeando e analisando bilhões de tweets com termos relacionados a mudanças de emprego e desemprego. No momento, eles estão focados em analisar o índice de desemprego nos EUA.
De acordo com o pesquisador da Universidade do Michigan Michael Cafarella, os dados obtidos através do Twitter não irão substituir as projeções econômicas, mas ele acredita que, ao juntar as duas fontes, é possível conseguir previsões mais precisas. “Se eu estivesse preocupado em realizar a melhor previsão possível e o meu status profissional dependesse disso, eu usaria esses dados”, diz o pesquisador.
Um exemplo foi o mês de outubro de 2013, quando os economistas que analisavam o Twitter notaram um pequeno aumento nos dados relacionados ao desemprego alguns dias antes do governo anunciar os números oficiais, que comprovaram a veracidade das informações encontradas através do microblog.