Monday, 29 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

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TELEVISÃO
Em carta, Paulo Markun admite deixar a presidência da TV Cultura

‘O jornalista Paulo Markun, atual presidente da Fundação Padre Anchieta, conversou com os funcionários da instituição nesta segunda-feira (26/04) e, em carta, admitiu deixar o cargo. Ele afirmou que a candidatura do secretário da Cultura de São Paulo, João Sayad, à presidência da TV Cultura foi algo inesperado. O jornalista tinha preparado um plano de ação para os próximos três anos, mas preferiu não comentar o assunto com a imprensa. Markun recusou a cadeira da Presidência do Conselho Curador da instituição e enfatizou que voltará a se dedicar ao jornalismo com satisfação.

‘Informei que retornaria com alegria ao universo profissional a que sempre pertenci’, escreveu na carta.

O presidente da FPA disse que conversou, cordialmente, com Sayad e que o secretário não pretende fazer mudanças radicais no trabalho que está sendo desenvolvido na instituição.

O jornalista agradeceu o trabalho dos funcionários da instituição e listou alguns motivos para comemorar. Entre eles, uma parceria firmada entre a FPA e o governo do Estado; o pagamento de todas as dívidas; multiprogramação com três canais; aumento das produções independentes; prêmio APCA e inovação na rádio Cultura Brasil, com a criação de um portal de música brasileira; aumento da audiência da rádio Cultura FM; reformulação do Jornal da Cultura; crescimento na audiência dos portais da TV Cultura; parcerias com emissoras nacionais e estrangeiras, entre outros.

‘Creio que no reino deste mundo, cabe agora a vocês, que há 43 anos trabalham para erguer (e melhorar) a Fundação Padre Anchieta, uma bela tarefa, digna da grandeza dos homens’, concluiu.’

 

 

 

Izabela Vasconcelos

Em reportagem, Record acusa O Globo de ‘preconceito religioso’

‘A Rede Record exibiu neste domingo (25/04) uma reportagem em que critica o tratamento dado pelo O Globo a um evento religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). O Dia D, como é chamada a festa, reuniu mais de oito milhões de pessoas em todo o Brasil. O evento foi retratado pelo jornal carioca como um ‘caos’ para o Rio de Janeiro.

A reportagem da Record questionou o destaque negativo dado ao encontro religioso na manchete ‘Caos no Rio de novo surpreende autoridades’. ‘A foto ocupava meia página e não mostrava o evento, só ônibus estacionados. E comparava uma festa religiosa com a tragédia que provocou a morte de mais de 250 pessoas no começo desse mês’, critica a emissora.

Na página interna, o jornal fez um trocadilho com o nome da igreja. ‘Caos universal e autorizado’. De acordo um cientista político entrevistado pela Record, a crítica do jornal à Iurd foi clara.

No dia seguinte, O Globo publicou outra matéria sobre o evento. ‘Inquérito apura responsável por caos durante megaculto’, com algumas fotos de montanhas de lixo deixadas pelos fiéis. ‘O jornal não mostra que voluntários do evento recolheram o lixo’, rebateu a Record, que ainda acusa o veículo de ter ‘manipulado a imagem’.

A emissora ainda acusa O Globo de ter ridicularizado a festa. ‘Uma frase em destaque zombava: O evento era da igreja, mas a visão era do inferno’. Algumas frases como essas partiram dos leitores e entrevistados pelo veículo.

Para finalizar a reportagem, a Record disse que o jornal não deu espaço para os fiéis ou organizadores do evento. ‘Outro detalhe revela o preconceito: os fiéis e os organizadores do evento não aparecem nas páginas do O Globo, o jornal não quis ouvi-los’, afirmou.

A emissora questionou e comparou o tratamento dado, por um jornal do grupo Infoglobo, a um evento católico ocorrido em São Paulo há dois. ‘Mas por que o tratamento não foi igual na cerimônia da enseada de Botafogo? Qual a explicação para tanto preconceito religioso?’, questiona a emissora.

Na última semana, o bispo da Universal, Clodomir Santos, já havia respondido ao jornal, afirmando que o tratamento dado ao evento era ‘uma maldade’ e ‘falta de respeito’, ao comparar a festa ao caos das chuvas no Rio.’

 

 

 

OUVIDORIA
Izabela Vasconcelos

Suzana Singer assume o cargo de ombudsman da Folha de São Paulo

‘A jornalista Suzana Singer assumiu no domingo (25/04) o cargo de ombudsman do jornal Folha de S. Paulo. Suzana afirmou que sua meta é motivar a participação dos leitores no jornal, com críticas e sugestões. A jornalista substitui Carlos Eduardo Lins da Silva, que ocupou a função entre 2008 e fevereiro de 2010.

‘As pessoas que procuram o ombudsman acabam sendo sempre as mesmas. Minha intenção é aumentar esse público, diversificar’.

Suzana atua há 23 anos na Folha, mas disse que o convite para ocupar a função de ombudsman foi inesperado. Para ela, o desafio é assumir em uma ano cheio de grandes eventos e mudanças, tanto fora como dentro da Redação.

‘O desafio é assumir nesse ano de agenda de eleições e Copa, além da junção das Redações online e impressa da Folha’, comenta.

Para ela, a convivência com a Redação não será um problema. ‘A Folha já tem ombudsman há muitos anos. Os jornalistas já se acostumaram com as críticas, alguns não gostam, mas já se acostumaram’.’

 

 

 

DRIBLE
Dunga registra ocorrência policial contra equipe da Record

‘O técnico da seleção brasileira, Dunga, registrou ocorrência contra uma equipe do programa ‘Legendários’, da Record, na noite do último sábado (24/04). Os funcionários da emissora estavam em frente à casa do treinador, no bairro de Ipanema, em Porto Alegre (RS), pedindo a convocação do atacante Neymar, do Santos, para a Copa do Mundo.

De acordo com o delegado Alexandre Vieira, diretor da Divisão Judiciária de Operações da Polícia Civil, havia quatro caminhões na rua e canhões de luz na direção da residência. ‘Não tinha mesmo como entrar’, contou Vieira, que ajudou Dunga a entrar em sua própria casa.

A polícia identificou os profissionais da emissora e determinou que os canhões de luz fossem desligados e que os caminhões deixassem o local.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o gerente de comunicação da Record, Celso Teixeira, afirmou que a iluminação era uma ‘situação normal’ pois o programa é transmitido ao vivo. Teixeira informou ainda que, após a chegada da polícia, as luzes foram reduzidas e o programa continuou normalmente.

Com informações da Folha de S. Paulo e do Zero Hora.’

 

 

 

 

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