Monday, 06 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

Profissionais homenageados nos EUA

Os nomes de 78 jornalistas que morreram no ano passado por causa de seu trabalho serão adicionados ao Memorial dos Jornalistas, em Arlington, na Virgínia. Construído por iniciativa da entidade Freedom Forum, o Memorial conta hoje com 1.606 nomes. Sua atualização é feita anualmente, em uma cerimônia no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3/5, quando são homenageados os repórteres, editores, fotógrafos e cinegrafistas que perderam suas vidas quando cobriam conflitos e catástrofes ou foram vítimas de violência. O ano de 2004 ficou em terceiro lugar no número de mortes de jornalistas. Pelo menos 25 foram vítimas da guerra do Iraque. Os anos mais violentos, até hoje, foram 1991, quando muitos profissionais morreram nos Balcãs e em conflitos relacionados ao tráfico de drogas na Colômbia, e 1994, com a guerra civil na Argélia, a guerra da Bósnia e o genocídio em Ruanda. Mais informações sobre o Memorial podem ser encontradas aqui. As informações são da Editor & Publisher [13/4/05].



Taiwan barra correspondentes chineses

O governo de Taiwan resolveu proibir dois jornalistas da China continental de trabalharem ali como correspondentes, sob alegação de que estariam tentando piorar as relações entre os dois países. Eles trabalham para a agência Xinhua e para o Diário do Povo, ambos controlados pelo regime comunista, e estão em Taiwan desde 2001. Segundo a BBC [11/4/05], os dois veículos não noticiaram o repúdio oficial taiwanês a uma lei de integridade territorial aprovada pela China, que lhe permitiria usar a violência para reconquistar Taiwan, território que consideram uma província rebelde, não uma nação independente.