REDE TV!
"Rede TV! investe em digitalização e estúdios", copyright O Estado de S. Paulo, 27/04/02
"A RedeTV! está investindo pesado na ampliação de suas instalações em Alphaville. A emissora, que acaba de adquirir um balcão nos fundos de sua sede, está construindo um teatro para até mil pessoas. O lugar abrigará vários sets de gravação. Para a mesma época, está prevista a finalização do projeto de digitalização dos dados da rede, que deve tornar a edição dos programas até sete vezes mais rápida. As tradicionais ilhas de edição foram substituídas por digitais. Até agora, 10 delas já foram trocadas e, até o final do ano, outras 30 estarão operando pelo sistema digital. A direção da emissora calcula gastar US$ 20 milhões, argumentando que é tudo ?graças ao bom faturamento comercial?."
SAIA JUSTA
"Programa feminino quer provocar, mas usa formato morno", copyright Folha de S. Paulo, 24/04/02
"Vai ao ar hoje à noite no GNT o segundo programa ?Saia Justa?. O semanal -que estreou na semana passada, ao vivo, em dia de jogo do Brasil, com direito à saudação de Armando Nogueira- pretende dar vazão à capacidade feminina de provocar.
A idéia é reunir um elenco eclético de mulheres bem-sucedidas em áreas variadas: Mônica Waldvogel, jornalista; Rita Lee, roqueira; Marisa Orth, atriz; e Fernanda Young, escritora. A intenção é fugir dos estereótipos limitados com que a mídia representa a mulher, sem deixar de assumir especificidades do gênero feminino. As participantes são mães.
Elas se reúnem para um papo semanal sobre temas variados. Mostram que é possível combinar a discussão de assuntos vistos como masculinos, como futebol, política e economia, com a fofoca da vizinha. O resultado deveria ser explosivo. Mas não é.
O programa foi comparado ao ?Manhattan Connection?, paralelo que ao mesmo tempo alia a nova atração ao sucesso do dominical gravado em Nova York e exibido pelo mesmo canal e o diferencia, na medida em que aqui há exibição ao vivo, gravação paulistana e elenco feminino.
?Manhattan Connection? reúne jornalistas -que vivem em uma cidade estrangeira repleta de atrações que interessam ao público brasileiro. Essa vivência lhes municia com um repertório que diferencia o programa.
?Saia Justa? pretende se calçar na demonstração de que mulheres podem ser divertidas, inteligentes e contundentes. Mas a ambiguidade do programa se revela no próprio título.
A diversidade que deveria animar a conversa ficou prejudicada pela desistência da única participante que não atua profissionalmente no universo da mídia, a economista Elena Landau, do BNDES, que aparece no material de divulgação do programa.
Acostumadas às câmeras, as debatedoras estão, no entanto, fora de seus papéis usuais. E aí nem sempre se saem com a mesma força que demonstram em seus ofícios. Marisa Orth se destacou no primeiro programa, contribuindo com substância.
O formato, morno, com a pauta recheada de quadros típicos de programas convencionais como a ?dica da semana?, aproveita pouco os recursos oferecidos pela transmissão ao vivo. Pautas predefinidas e pesquisadas poderiam aumentar o rendimento da conversa. Em início de carreira, tem a chance de ganhar agilidade."
O CLONE
"?Clone? aproveita internação de Débora Falabella", copyright O Estado de S. Paulo, 26/04/02
"Isso é que é reality show: a produção de O Clone pegou carona na internação de Débora Falabella, vítima de meningite virótica, para gravar cenas de sua personagem, Mel. Autorizado pelos médicos, o expediente já foi registrado, na mesma clínica São Vicente, no Rio, onde a atriz está. Na ficção, ela aparecerá ali como se Mel estivesse internada por causa de overdose de drogas. A equipe da novela aproveitou a viagem para gravar algumas falas da atriz, dispensando sua imagem, para outras cenas. Esta semana, a trama de Glória Perez chegou a render 53 pontos de média, em São Paulo."
"?O Clone? faz campanha por clínica para viciados", copyright Folha de S. Paulo, 22/04/02
"Autora de ?O Clone?, Glória Perez vai levantar mais uma bandeira na novela das oito da Globo: uma campanha por mais clínicas públicas de recuperação de dependentes químicos.
Segundo Glória, o personagem Lobato [Osmar Prado] ?vai aparecer na novela denunciando o fato de que não há clínicas públicas no Brasil, e que por isso muita gente não consegue tratamento?.
Os depoimentos de viciados usados na novela são de pacientes da clínica Michele de Moraes, do Rio, inaugurada em 99 e bancada pelo governo estadual. Segundo Débora Ferreira, coordenadora da clínica, que atende 90 pessoas, só existe uma outra instituição semelhante, aberta há quatro meses na cidade de Valença (RJ).
Hospitais públicos, como o das Clínicas, em São Paulo, destinam parte de seus leitos de psiquiatria ao tratamento de dependentes de drogas e álcool. Mas, de acordo com Débora, o tratamento é diferenciado em clínicas específicas, que oferecem terapias familiares e acompanhamento pós-internação, que duram até 90 dias.
Clínicas particulares cobram em média R$ 5 mil por mês.
Segundo o Ministério da Saúde, existem oito centros de referência no país, públicos ou conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde), que tratam de dependentes químicos. O governo federal diz que gasta R$ 80 milhões por ano com o problema e que lançará, dia 30, um programa para drogados.
OUTRO CANAL
Tamborim A TV Globo irá exibir durante a Copa do Mundo, provavelmente às 18h, um programete de cinco minutos que irá misturar jornalismo com humor. Os humoristas do ?Casseta & Planeta Urgente!?, que embarcam para a Coréia em 21 de maio, irão produzir os esquetes, intercalados com ?resumos do dia?.
Dúvida O SBT deve bater o martelo nos próximos dias sobre qual será a próxima novela mexicana que irá gravar no Brasil. O melodrama ?Canavial de Paixões? disputa a preferência de Silvio Santos com a ?cômica? ?A Pequena Travessa?, sobre uma mulher que se veste de homem.
Sonho A modelo Vanessa, que perdeu a final de ?Big Brother Brasil? para Kléber, recebeu um consolo da Globo. Ela terá um pequeno papel, de uma professora de dança, na próxima novela das seis da emissora, que tem o título provisório de ?Sabor de Paixão?.
Hierarquia A cúpula da TV Globo estuda uma reformulação no organograma da área artística. O papel dos diretores de núcleo (que coordenam determinadas produções e se reportam ao diretor- artístico, Mario Lucio Vaz) deverá mudar. E o número de diretores de núcleo (hoje, cerca de 20) deverá ser menor."