Edição de Marinilda Carvalho
Um dos assuntos que mais mobilizaram os leitores nos últimos tempos é o destaque deste Caderno: a saída de Paulo Henrique Amorim da Bandeirantes e seu posterior sumiço da mídia. Ele agora reapareceu, no anúncio da fusão das cerverjarias Brahma e Antarctica e entrevista a este Observatório [veja matéria nesta edição].
Para a leitora Isabela Vargas, Paulo Henrique investiu contra Lula na campanha eleitoral a mando da direção da Band, e depois, missão cumprida, foi defenestrado. O veterano repórter Geraldo Canali, demitido da Bandeirantes na época por ter criticado Paulo Henrique, contou a história em palestra na PUC-RS.
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É lamentável constatar o declínio que vem apresentando o programa Globo Repórter, exibido às sextas-feiras na Globo.
Famoso ao longo dos anos por apresentar grandes reportagens, atualmente o programa pode ser talvez ecologicamente correto, porém, nem um pouco socialmente. Com tantos problemas sociais, econômicos e políticos que vêm ocorrendo em nosso país, como no caso das CPIs, até agora nenhuma reportagem. Sabe-se lá o motivo para essa cegueira social e essa ótima visão do mundo animal que o programa ganhou. Não que se tenha algo contra os documentários ecológicos, mas para isso a emissora tem programa específico, o Globo Ecologia. O que é inaceitável é o programa se negar a reportar os acontecimentos do país e do mundo, abdicando de sua função social e revelando essa espécie de autocensura.
Luiz Augusto Araújo Pereira, estudante de Jornalismo da Unit, Uberlância, MG
O Coqueiro de Voltaire, de Dines [ver remissão abaixo], simplesmente excepcional. Parabéns.
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Antes de mais nada gostaria de aplaudir este Observatório da Imprensa, que sem dúvida alguma é uma das mais atualizadas fontes de discussão sobre o jornalismo nesse país. Parece-me de fundamental relevância debater sistemas midiáticos com nossos países “irmãos”. Creio ser uma necessidade de sobrevivência criar, ou melhor, recriar vínculos que nos unam como um bloco (econômico e lingüístico, ao menos), e nesse bloco o Brasil tem, com Portugal, um papel de liderança.
Edvar Vasconcellos, estudante de Jornalismo do Instituto Politécnico da Universidade Estácio de Sá
Concordo em gênero, número e grau com o bravo Moacir Werneck de Castro quando diz que o e-mail acabou com o controle que a direção dos jornais exercem sobre a opinião dos leitores. Melhor ainda que o simples e-mail, meu caro Moacir Werneck, é o Observatório da Imprensa, o nosso, dos leitores de todo o Brasil, que permite que a gente quebre o controle da direção dos jornais de uma forma em que todos leiam o que pensamos. Realmente, a imprensa não será a mesma depois do O.I. E ainda tem o O.I na TV, onde o leitor fala e aparece. É só ler, ver e conferir.
Senhores jornalistas do O.I. na Internet, favor fazer chegar à TVE a seguinte mensagem: Sr. Diretor da TVE, o Observatório da Imprensa é um dos melhores programas da televisão brasileira dos últimos tempos. Não é correto que ele seja retirado do ar, sem nenhuma justificativa. Também sentimos falta do Dines, que é uma pessoa sensata e confiável. Será que o brasileiro não pode ter um programa de qualidade que a censura vem e corta? A ditadura não tinha acabado? Cadê o programa às terças-feiras?
Nota do O.I.: Caro leitor/telespectador, no dia 8 de junho Alberto Dines estava em Macau para o IV Congresso Internacional de Jornalismo de Língua Portuguesa. Na terça-feira seguinte, a TVE do Rio transmitiu a festa dos 30 anos da TV Cultura. Apresentador e programa já estão de volta.
Cada dia me convenço mais da necessidade de um controle social para as nossas tão decaídas (desculpe a expressão) TV Globo e SBT. No afã de conseguirem o melhor índice de audiência (ou por falta de opção mesmo), elas estão adotando, a qualquer preço, programação de conteúdo violento e/ou erótico nos horários da tarde ? em que, teoricamente, nossos filhos estão em casa e nós, no trabalho. A Globo reprisa as novelas do horário nobre e o SBT, atualmente, está exibindo filmes com cenas de sexo (sem contar os filmes de violência).
Televisão é veículo de informação e entretenimento, e não de agressão.
Marilia A. de Carvalho Franco
A Editoria de Ciência/Meio Ambiente do Jornal do Commercio, do Recife, completou em 20 de junho 10 anos de publicação diária. Para comemorar a data, o JC publicou caderno especial. Convido a uma visita ao site do jornal, em <www.jc.com.br>, para conhecer esta edição especial de Ciência/Meio Ambiente.
Fabiane Cavalcanti, subeditora de Ciência/Meio Ambiente
O maior furo da Folha seria esse grampo, porém o tiro foi para cima e acabou caindo na cabeça do próprio jornal. Bem como Clinton, nosso presidente ? mesmo que incompetente ? tem direito à vida privada, não é de interesse da nação saber sobre conversas sigilosas. Por isso, cuidado FHC, a Mônica Lewisky brasileira está solta esperendo mais um vestido azul ou então seu terno cinza.
A revista IstoÉ, cuja capa traz reportagem sobre o lançamento do filme Star wars no Brasil, publicou matéria com o título “A crise visível”, onde retrata que a situação do país não é das melhores, apesar de o governo alardear que a crise passou. Como é possível uma coisa dessas? Será que as aventuras espaciais do filme são mais importantes que o debate da crise brasileira, que afeta a quase totalidade do povo?
Claudio Campos, Maceió
Ao ler a matéria da psicóloga Vera Silva, “Como aprender a ser explorado desde criancinha” [ver remissão abaixo], saltou-me os olhos a falta de uma referência, no meu entender fundamental, à microempresa da Xuxa, a Sacha. Não é também uma violência esta forma de exploração?
Por que ainda não há uma mailing-list para avisar-nos (lembrar-nos) quando das atualizações do web site? Isto é muito fácil de fazer, e incrementa a visitação.
Nota do O.I.: Caro Edésio, só fazemos isso a pedido. Muita gente detesta ser incluído em mailing lists sem consulta prévia (é o meu caso). Se você quiser, podemos pôr seu nome na nossa. Basta avisar. Um abraço, M.C.
Estou grata pela pronta entrega do Observatório impresso, pois enviei fax na sexta-feira e na segunda-feira (28/6/99) o jornal já estava na minha casa. Realmente, não sei como agradecer. Espero poder continuar recebendo o resumo do Observatório da Internet. É muito construtivo. E também o da TV. Obrigada,
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Caros observadores, pedi a versão impressa do Observatório. Alguns dias depois, o recebi em casa. Fiquei super feliz. Mas o número atual ainda não chegou. Por quê? Preciso pedir sempre que quiser receber? O envio não é automático? Estou um pouco preocupada porque tenho maior possibilidade de acessar a Internet na minha faculdade. E como as férias estão chegando, não poderei ler o Observatório em julho se não recebê-lo em casa. Por favor, tirem minhas dúvidas e ansiedade. Muito obrigada e parabéns pelo excelente trabalho.
Nota do O.I.: Cara Rita, o O. I. on line é quinzenal, e o impresso, mensal, com o resumo das duas edições do mês. Você continuará recebendo o seu, e sem precisar pedir outra vez! :-)))
Acredito que já não resta dúvida a ninguém do compromisso político das Organizações Globo com o senador “primeiro-ministro”. Cumprimentos pelo texto de Fábio Leon Moreira, “O livro de Michel Temer” [ver remissão abaixo]. Muito bom.
Jackson Vasconcelos
Dois professores de São Paulo lançaram um site de história na Internet, em <www.historianet.com.br>, voltado para estudantes e interessados em geral. Não está vinculado a nenhuma escola ou empresa. Visite e dê sua opinião.
Assunto que acho interessante discutir: a Internet está auxiliando na massificação da leitura. Já os preços dos livros estão prejudicando a cultura. Os jovens, com o auxílio da Internet, estão escrevendo mais. Como um estudante pode pagar por um livro que custa em média R$ 40? É muito caro adquirir cultura no país.
Procura-se Paulo Henrique desesperadamente
Como aprender a ser explorado desde criancinha
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