Wednesday, 08 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1286

Segurem a língua, volver!

TELETIPO

Com o crescente número de mortes no Iraque e as reclamações dos soldados americanos encalhados na ex-zona de combate, o Pentágono resolveu clarear sua política sobre o que soldados podem ou não dizer a repórteres. Também esclareceu procedimentos para diferenciar mortes em combate e mortes fora de combate. O repórter Joe Strupp [Editor & Publisher, 28/7/03] perguntou qual será a diferenciação a Peter Christake, porta-voz do Exército americano no Pentágono, o qual respondeu que morte em combate é qualquer morte relacionada a fogo inimigo direto e indireto, ou artilharia, mesmo que a vítima morra em conseqüência de outra casualidade que não a própria arma inimiga. A título de exemplo, se uma granada desgovernar um jipe americano mesmo sem atingi-lo, e causar a morte de tripulantes, as baixas serão consideradas "morte em combate". Sobre abordagens da mídia, soldados que falarem mal de seus superiores a jornalistas serão punidos de acordo com o código militar.

O sítio HonestReporting.com [28/7/03] afirmou que a mídia omitiu a razão da emigração de judeus iraquianos: fugir da perseguição. Enquanto os primeiros-ministros palestino e israelense visitam Washington para travarem discussões diplomáticas de alto nível, um evento simples mas extraordinário aconteceu no Oriente Médio no dia 25/7. Seis judeus iraquianos retornaram a Israel para encontrar suas famílias. A mídia ocidental cobriu amplamente o evento, mas não soube dar o contexto histórico. Segundo HonestReporting.com, veículos como Associated Press, Reuters e The New York Times foram extremamente vagos, e por essa razão ninguém entende porque 99% da comunidade judaica iraquiana partiu em busca da independência de Israel. Como judeus em outros países, foram expulsos pelo governo.