Friday, 11 de October de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1309

Sopranos e italianos

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MONITOR DA IMPRENSA


TELETIPO

Italianos residentes nos EUA não estão muito contentes com a aclamada série da HBO The sopranos (Família Soprano no Brasil). Um dos episódios mostra um mafioso de Nova Jersey que procura psicoterapia. Marge Roukema, republicana que conseguiu aprovar uma resolução em 23 de maio condenando a produção de retratos negativos pela indústria do entretenimento, disse que o episódio é discriminatório, depreciando os italianos dos EUA como ela, e pediu a Hollywood que ofereça descrição mais equilibrada de seu povo. Segundo Raymond Hernandez [The New York Times, 24/5/01], a voz de Marge se somou a um coro de críticos ao programa.

O Wall Street Journal publicará um romance em série, Amanda.Brighton@home, da jornalista e escritora Danielle Crittenden. O primeiro capítulo, segundo o Wall Street Journal (24/5/01), foi publicado em 25 de maio na capa do caderno Weekend Journal. Os outros capítulos estarão disponíveis semanalmente no OpinionJournal.com, popular sítio da página de editoriais do Journal. De acordo com Robert Bartley, vice-presidente do jornal, trata-se de uma novidade no WSJ. O romance é político e envolve ações antitruste na internet, explosão de bens nos anos 90 e a nova dona-de-casa.

A iPublish.com, editora de livros online da Time Warner Trade Publishing, começou uma campanha publicitária de US$ 2 milhões para atrair escritores desconhecidos e iniciantes. A empresa oferece a publicação dos melhores trabalhos inscritos ? a serem julgados por outros escritores ? em versão eletrônica. Se houver demanda, os livros ainda podem posteriormente ganhar versão impressa. Com a crise na imprensa americana, disse Patricia Schroeder, presidente da Associação Americana de Editores, os jornais diminuíram suas seções dedicadas aos livros, e a iniciativa da iPublish pode trazer esperança aos novos autores. Mas alguns alertam para os riscos dos contratos, disse Jane Levere [The New York Times, 21/5/01].

Várias palavras e expressões foram proibidas por revistas americanas, num esforço para manter a linguagem vulgar, imprecisa e cheia de gírias longe da mídia. Segundo Anna Holmes [The New York Times, 20/5/01]. Hot (quente), muito usada fora de seu sentido literal, está banida pela Glampur. Na Town & Country não se pode usar "socialite", e sim "importante socialmente", pois a editora-chefe, Pamela Fiori, considera a primeira expressão ultrapassada. Na Allure, a editora-chefe soltou uma lista de palavras proibidas, que incluem "moderno" e "gênio". Na Sports Illustrated, expressões hiperbólicas que fazem as competições soarem como guerras, do tipo "acabaram com o adversário", também não são mais permitidas.


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