Wednesday, 24 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Artigos de Winston Manrique Sabogal


Meio século de censura, metáfora e abertura

Silêncio, metáfora… abertura. Silêncio, decepção… verdade. Estas são as duas vias paralelas da literatura cubana nos últimos 55 anos, desde que Fidel Castro chegou ao poder. A primeira via é daqueles que escreveram morando na ilha e, a segunda, no exílio. Duas faces de uma mesma moeda que mantiveram a criação viva. O destino cultural em países com regimes […]


Viagem literária à origem do horror

As lembranças carregadas de indignação e dor chegaram a galope para Edgard Telles Ribeiro naquele dia de 2008, quando sua filha Adriana, de 21 anos, lhe perguntou: “Por que você nunca falou sobre os anos de repressão no Brasil aqui em casa?”. Silêncio. Desconforto. Telles Ribeiro nunca tinha falado desse passado trágico que conhecia tão […]


Um novo mapa no mundo literário

O mundo editorial em espanhol acaba de viver a penúltima acomodação de suas placas tectônicas e, com isso, introduz novas armas no duelo pelo mercado de língua espanhola contra grandes grupos virtuais como a Amazon, o Google e a Apple. O gigante internacional Penguin Random House concluiu o processo de compra da Santillana Ediciones Generales […]


Elena Poniatowska, uma voz para os sem terra

O discurso de Elena Poniatowska ao receber o Prêmio Cervantes discorreu sobre o assombro diante do silêncio e do esquecimento vivido pelas mulheres e os mais pobres que devem migrar em busca de melhores oportunidades. “O silêncio dos pobres é um silêncio de séculos de esquecimento e marginalização”, afirmou a escritora e jornalista mexicana. Poniatowska […]


Morre um gênio da literatura universal

Sob um temporal extraviado, em 6 de março de 1927, nasceu Gabriel José García Márquez. Hoje, quinta-feira, 17 de abril de 2014, aos 87 anos, morreu o jornalista colombiano e um dos maiores escritores da literatura universal. Autor de obras clássicas como Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera, Ninguém Escreve ao Coronel, O Outono do […]


A vitória e os segredos dos livros proibidos

Muitas vezes o fogo ficou órfão, para alegria da eternidade. Estão aí a Eneida e Lolita, separadas por mais de 20 séculos, mas irmanadas, mais além de sua beleza literária, pelas chamas infrutíferas que seus próprios autores lhes prometeram e com aquelas com que ameaçaram alguns autonomeados guardiões das ideias políticas, religiosas, sociais, éticas ou morais. […]