Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Reforma da mídia avança na Venezuela


Leia abaixo a seleção de quinta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


 


VENEZUELA


Flávia Marreiro


Reforma da mídia avança na Venezuela


A Assembleia Nacional da Venezuela, dominada pelo chavismo, aprovou em primeiro turno reforma de duas leis ligadas a mídia e telecomunicações: a primeira instala regras para o conteúdo de internet, e a segunda modifica normas de concessão para o sistema radiodifusor.


Antes de virar lei, os projetos devem passar por uma segunda votação.


A mudança na Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão (Resorte) passou no plenário anteontem à noite e deve ter aprovação definitiva hoje. Sobre a lei da internet, não há prazo para a segunda votação.


Pelo projeto da internet, os provedores e portais passam a ser responsabilizados pela transmissão de mensagens que fomentem ‘alteração da ordem pública’ ou ‘desconheçam autoridade legitimamente constituída’.


Os provedores devem ter ‘mecanismos’ para excluir o conteúdo proibido ‘sem demora’, afirma o projeto.


O texto também estabelece o controle de acesso a sites com conteúdos de sexo explícito ou violência, de acordo com o horário, mas não está claro como isso funcionaria.


O projeto de mudança da Lei Resorte foi criticado por entidades de mídia e de jornalistas venezuelanos e estrangeiros, que o consideraram outra ofensiva do governo Hugo Chávez para cercear a liberdade de expressão.


A SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), as relatorias para a Liberdade de Expressão da OEA (Organização dos Estados Americanos) e da ONU e o CPJ (Comitê de Proteção dos Jornalistas) lançaram protestos.


RECUOS


Já a ONG Repórteres Sem Fronteiras criticou os termos da lei para descrever delitos – ‘tal grau de imprecisão carece de base jurídica’- e aumento de multas a infratores.


Ainda que regras de controle de conteúdo para a rede e alta das multas para meios de mídia sigam no projeto, o texto da Lei Resorte aprovado anteontem surpreendeu porque contém recuos em relação ao projeto original divulgado na semana passada.


Os chavistas retiraram da lista de mensagens passíveis de punição as que atentem ‘contra os bons costumes’ ou constituem ‘manipulações midiáticas’.


Também foi excluído trecho que falava em punir quem ‘faltasse com o respeito’ a autoridade constituídas -mas segue proibido ‘desconhecer’ os funcionários públicos. O texto também deixou de punir apenas a incitação ao magnicídio (assassinato ao chefe de Estado). Agora o termo é homicídio.


‘O governo está usando o truque que já fez outras vezes. Bota o sarrafo alto e depois abaixa um pouco, para dar a sensação de que está fazendo concessões. O central é que o aumento da pressão nos meios de comunicação segue’, disse à Folha Teodoro Petkoff, editor do jornal oposicionista ‘TalCual’.


O governo Chávez recebeu críticas sobre as leis de mídia até em páginas ligadas ao governo como a Aporrea.org.


Os recuos também apareceram na reforma da Lei Orgânica de Telecomunicações, que rege concessões do espectro radioelétrico e também internet. O projeto foi aprovado em primeira discussão na tarde de ontem.


Neste caso, foram retirados pontos mais controversos, como instalação de ponto único para entrada e saída de informações na internet.


Também caiu o veto a cadeias de rádio entre emissoras privadas e a proibição de que operadoras de TV a cabo transmitam canais abertos.


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


O balanço dele


O adeus de Lula diante de seus ministros nos oito anos de governo ocupou a manchete dos portais na tarde de ontem. No UOL, ‘Balanço exalta queda dos juros e omite escândalos’. No G1, ‘Fome virou causa nacional, diz Lula em balanço’. No iG, ‘Dilma fará muito mais, diz Lula’. No Terra, ‘Lula: Dona Dilma e Dom Guido farão do Brasil a 5ª economia’.


No final da escalada do ‘JN’, ‘O presidente Lula apresenta o balanço do governo dele’.


Millenium Anteontem os telejornais destacaram, do balanço na saúde, que a ‘Obesidade dispara’. Hoje nas agências e até no site da Americas Society, instituição de política externa dos EUA, enunciados como ‘Brasil declara vitória na guerra contra pobreza extrema’ e ‘Meta do Milênio é alcançada no Brasil’. O país cumpriu o critério para a erradicação da pobreza extrema cinco anos antes do prazo definido pela ONU.


Manpower Ecoando o ‘60 Minutes’ sobre o Brasil, a ‘Forbes’ citou declaração de Eike Batista, de que o país criou neste ano 1,5 milhão de empregos, ‘é incrível’.


O dado ‘se reflete na pesquisa de perspectivas de emprego da consultoria Manpower’, que ouviu 64 mil diretores de recursos humanos no mundo. O Brasil saltou para quarto na lista. A Índia passou a China, agora a segundo. Em terceiro, Taiwan. Em quinto, Turquia.


‘QUILOMBO URBANO’


Via BBC e UOL, o prêmio de fotografia Terry O’Neill saiu para Sebastián Liste, que retrata 60 famílias em fábrica abandonada na Bahia


‘LUZ’


O Facebook divulgou mapa das ‘amizades’ no mundo, EUA, Europa e Indonésia à frente. Avança devagar por Índia, Brasil, África. Na China, escuridão


FALTA DE CORAGEM


A ‘Time’ escolheu Mark Zuckerberg para ‘pessoa do ano’. Mas ‘o Facebook está aí há vários anos, por que agora?’, perguntou Michael Calderone, do Yahoo News, ao editor. A resposta foi que o site superou 500 milhões de usuários.


A revista foi criticada por Dave Itzkoff, do ‘New York Times’, e Chuck Todd, da NBC, entre outros, todos apontando que a seleção dos internautas em seu site -Julian Assange, do WikiLeaks- refletia melhor ‘a pessoa que teve o maior impacto no ano’. Para o editor-chefe da Slate, Jacob Weisberg, evitar Assange mostrou ‘falta de coragem’ (gutless) da ‘Time’.


Dias antes, o Facebook tirou do ar o perfil do Anonymous, que defendia o WikiLeaks. E Tim Berners-Lee, criador da world wide web, acusou o Facebook de balcanizar a internet.


‘NYT’ censurado O ‘Wall Street Journal’ deu primeiro e depois o ‘NYT’ publicou nota, sem destaque, ‘Força Aérea bloqueia sites que postaram despachos secretos’. No texto, informa-se que, ao lado de ‘Guardian’, ‘Le Monde’ e outros 25, um dos sites censurados pelos militares americanos foi o do próprio ‘NYT’. Repercutiu com mais destaque no estatal ‘China Daily’, ‘Força Aérea bloqueia ‘NYT’.


Wikiterrorista? Glenn Greenwald, colunista da Salon que mora no Rio, foi o primeiro a apontar a semelhança da ‘estratégia’ de Julian Assange com a de organizações terroristas. Ou seja, ‘provocar os EUA a fazer coisas ruinosas’. Repercutiu no ‘NYT’, com Richard Wright resssaltando que é como Osama bin Laden e outros, ‘ele quer que seu inimigo responda autodestributivamente à provocação’.


IPAD 2, A BOATARIA


Nos sites de tecnologia, como mostra a página de Sci/Tech do Google News, e até na cobertura do setor em canais como Fox News e CNBC, o fim de ano é dominado pelos rumores sobre o iPad 2. Huffington Post e Tech News já postam resumos das maiores apostas: seria mais leve e fino, teria duas câmeras, entrada USB -e chegaria em janeiro ou fevereiro, talvez abril.


 


 


WIKILEAKS


Força Aérea dos EUA barra sites com vazamentos do WikiLeaks


A Força Aérea dos EUA bloqueou em seus computadores o acesso às páginas de veículos que estão divulgando despachos diplomáticos americanos revelados pelo WikiLeaks.


‘Bloquearíamos qualquer outra página que divulgasse informação classificada’, afirmou uma porta-voz da Força Aérea ao jornal ‘New York Times’.


O jornal americano e a Folha estão entre os sete veículos com acesso privilegiado aos documentos que estão sendo divulgados pelo WikiLeaks.


Quando um militar tenta entrar em sites que divulgam os vazamentos, seu computador exibe uma mensagem afirmando que o acesso está sendo monitorado e que ele pode sofrer punições.


A ordem não se estende ao Exército e à Marinha dos Estados Unidos.


ASSANGE


A Justiça britânica deve apreciar hoje recurso impetrado pela Promotoria sueca que impediu a soltura anteontem, após pagamento de fiança de R$ 540 mil, do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.


Ele está preso desde o dia 7, em Londres, acusado de crimes sexuais contra duas mulheres na Suécia em agosto e enfrenta processo de extradição.


Sua defesa alega que a prisão é política, motivada pela revelação dos mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos.


 


 


Claudia Antunes


‘WikiLeaks revela EUA decadentes’


Os telegramas da diplomacia dos EUA vazados pelo site WikiLeaks mostram uma ‘espionagem decadente’, baseada em rumores e ‘comentários de sobremesa’, afirmou, em entrevista à Folha, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera.


‘Surpreende que uma potência elabore políticas de Estado a partir desse tipo de informação tão imprecisa.


Chama atenção que os informes sejam marcados pelos preconceitos’, disse ele, que colocou na página oficial da Vice-Presidência os despachos sobre seu país.


Ele foi sutil ao comentar o teor de um despacho que relata conversa em que o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, menciona à embaixada americana um suposto tumor no nariz do presidente Evo Morales -doença negada pelo governo vizinho.


‘O que posso dizer do que disse o ministro? É anedótico. Mas o problema não é dele, é do informe do embaixador, que converte um comentário superficial em tema central de sua política de Estado’, afirmou.


Matemático e sociólogo, García Linera deu entrevista na última segunda, enquanto almoçava pão e queijos num hotel de Copacabana, no meio de ponte-aérea de dez horas (ida e volta) entre La Paz e o Rio, onde lançou seu livro ‘A Potência Plebeia’ (editora Boitempo).


TERCEIRO MANDATO


Ele admitiu que Morales poderá disputar um terceiro mandato em 2014, o segundo sob a nova Carta, que permite uma reeleição -voltando atrás em promessa feita à oposição em 2009, antes do referendo que aprovou o texto constitucional.


‘O presidente Evo tem que acatar, como sempre fez, o que os movimentos sociais disserem. Se esses setores voltarem a tomar a decisão de que deve continuar sendo o líder, o candidato, a Constituição permitiria.’


García Linera afirmou que seu governo quer colaborar com o Brasil e a ‘comunidade internacional’ em ação ‘implacável’ contra o narcotráfico -a entrada de cocaína boliviana, inclusive para produzir crack, foi atacada na campanha eleitoral daqui pelo tucano José Serra.


Disse que La Paz está renovando sua frota aérea de vigilância, aumentou as penas dos traficantes e fez acordos com o governo brasileiro para receber informações de inteligência para o controle da fronteira.


Mas não permitirá, afirmou, que a DEA (agência antidrogas americana) volte a atuar no país, de onde foi expulsa em 2008.


‘A DEA lutava contra o narcotráfico quando lhe convinha, e quando lhe convinha fomentava o narcotráfico. Foi um mecanismo de controle político no país, e isso não podemos aceitar.’


O vice elogiou a atuação das Forças Armadas em obras de infraestrutura e na proteção dos recursos naturais bolivianos.


VENEZUELA


No livro, ele ressalta a importância da fidelidade dos militares ao governo no conflito em que governadores oposicionistas chegaram a impedir o pouso do avião presidencial, em 2008.


García Linera negou que essa lealdade tenha sido ‘comprada’ por ajuda financeira da Venezuela, como avaliaram os EUA.


‘O governo do presidente Evo reivindicou como nenhum outro o conceito de soberania do Estado, tema que é a alma das Forças Armadas. Antes, havia norte-americanos que andavam armados no Chapare [região produtora de coca] e mandavam mais do que a tropa militar e policial.’


 


 


IMPRENSA


Paquistão é o país mais perigoso para a mídia


Com pelo menos oito mortes em 2010, o Paquistão se tornou o país mais perigoso no mundo para a imprensa. A informação é do Comitê de Proteção aos Jornalistas. Seis das oito mortes aconteceram durante ataques suicidas ou troca de tiros. Em 2010 houve queda no número de mortes em outras partes do mundo. Foram 42, ante 72 em 2009.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Sem populares, ‘Pânico’ segue perdendo audiência


O ‘Pânico’ (Rede TV!) precisa arrumar um novo personagem popular, e rápido.


A atração vem perdendo audiência e pode fechar o mês com uma das piores médias de sua história: registrou no último domingo apenas 6 pontos de ibope, ficando em quarto lugar em audiência no horário. (Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP).


O programa perde público mês a mês. Em maio, quando ainda disputava a liderança, registrou média de 11 pontos; em junho, 10 pontos; em agosto, 9,1 pontos; em novembro, 7,5 pontos e deve fechar dezembro com 6 pontos.


Coincidência ou não, os maiores ibopes do ‘Pânico’ vieram da exploração de personagens reais, como Gorete, a feiosa que ganhou uma recauchutagem na atração.


A transformação dela, no dia 23 de maio, foi o pico de audiência neste ano: 12 pontos, 35 minutos na liderança.


O outro pico do programa foi em outubro de 2009, com o caso Zina. Marcos da Silva Heredia, o Zina, teve seu ‘Ronaaaaaldo’ popularizado e ganhou uma vaga na atração. Meses depois, foi preso por porte de drogas e de arma, acabou sendo solto e segue em tratamento -ele é dependente químico.


Desde então, o ‘Pânico’ procura por um outro ‘personagem’ nas ruas que possa virar sucesso.


FESTA


Christine Fernandes (Paula) e Márcio Garcia (Rodolfo) na festa de réveillon do especial de fim de ano ‘Diversão.com’ (Globo), que vai ao ar dia 22


Estrela Mal assumiu a vaga de Fábio Assunção em ‘Insensato Coração’ (Globo), e Gabriel Braga Nunes se porta como se tivesse nascido para o papel. Exige meses de preparação para dar entrevista.


Goleada Internacional x Mazembe, anteontem à tarde, pelo Mundial de Clubes, rendeu à Globo mais audiência que o seu ‘Vale a Pena Ver de Novo’. A partida registrou média de 14 pontos. A reprise de ‘Sete Pecados’ no horário vem marcando 12 pontos.


Recorde O share (participação no total de TVs ligadas) bateu a média do mês anteontem. Entre 18h e meia-noite, o share foi de 62% e a média era 57%. Com a cobertura da chuva e do trânsito em São Paulo, o ‘Brasil Urgente’ (Band) ficou em segundo lugar com 9 pontos de audiência.


Adiado O Ministério da Justiça prorrogou por um mês o debate público sobre a classificação indicativa no site do órgão, que iria até sábado. O prazo agora é 18/1 de 2011.


Falta O Ministério acha que questões importantes ainda não foram discutidas: TV por assinatura, faixas horárias e classificação de programas ao vivo. As TVs, tanto aberta quanto fechada, ainda não participaram do debate.


Fãs São muitos os protestos na internet por conta do fim do ‘Rockgol’ da MTV.


Alta definição Apesar do foco na classe C, a operadora de TV paga Via Embratel pretende dobrar o número de canais em HD oferecidos em seus pacotes em 2011.


com SAMIA MAZZUCCO


 


 


Daniel Médici


‘A Fortaleza’ narra a vida dos anônimos da França medieval


Em 1375, a região da Borgonha, na França, encontrava-se assolada pela peste negra e no epicentro da Guerra dos Cem Anos. Foi nesse cenário que os produtores de ‘A Fortaleza’ escolheram localizar a ação da série.


A narrativa procura recriar não a vida de reis ou poderosos, mas a dos anônimos daquele tempo, indivíduos deixados de lado pelas páginas dos livros de história.


O microcosmo desse mundo é a ficcional fortaleza de Assier, comandada por uma ordem religiosa, que oferece serviços básicos à população local e aos viajantes, além de proteção contra saques, em troca de tributos.


O capitão do local é Thomas Courtemain (Clément Sibony), protagonista da trama. Um herói que não hesita em ultrapassar as fronteiras do bom-mocismo: numa das primeiras cenas, ele aparece extorquindo uma família de servos miseráveis.


Courtemain, se brasileiro, seria um típico malandro, flertando o tempo todo com o poder em meio a um jogo de interesses. Esse seu traço se acentua com a chegada de uma mulher rica ao forte, casada com um senhor feudal, pela qual se apaixona.


NA TV


A Fortaleza


Estreia da série


QUANDO hoje, 21h, Eurochannel


 


 


INTERNET


Zuckerberg é personalidade do ano para a revista ‘Time’


2010 foi um ótimo ano para o criador do Facebook, Mark Zuckerberg: ele viu sua rede social chegar a mais de 550 milhões de usuários, pulou para a 35ª posição no ranking dos americanos mais ricos e foi personagem central de um dos filmes mais populares do ano, vice-líder em indicações ao Globo de Ouro.


Aos 26 anos e com uma fortuna de US$ 7 bilhões, o ex-aluno de Harvard foi eleito a ‘personalidade do ano’ de 2010 pela revista ‘Time’.


‘Por conectar mais de meio bilhão de pessoas e mapear as relações entre elas; por criar um novo sistema de trocar informações; e por alterar a forma com que vivemos nossas vidas, Mark Elliot Zuckerberg é eleito a personalidade do ano de 2010 da Time’, justificou a publicação, em texto do editor Richard Stengel.


O artigo destaca a dimensão numérica e cultural do Facebook: se fosse um país, seria o terceiro gigante (atrás de China e Índia); quase metade dos americanos tem uma conta na rede, mas 70% dos usuários vivem fora dos EUA; por meio de mais de 75 idiomas, o mundo gasta mais de 700 bilhões de minutos no Facebook a cada mês.


‘Entramos na era do Facebook, e Mark Zuckerberg é o homem que nos trouxe até aqui’, escreveu Stengel.


‘Ser nomeado a personalidade do ano pela ‘Time’ é realmente uma honra e um reconhecimento de como o nosso pequeno time está construindo algo que centenas de milhões de pessoas querem usar para tornar o mundo mais aberto e conectado. Estou feliz de ser parte dele’, escreveu o bilionário em sua conta no Facebook.


WIKILEAKS


Apesar de Zuckerberg ter sido eleito pela equipe da revista, seus leitores, no voto popular, optaram pelo criador do WikiLeaks, Julian Assange, como a personalidade do ano de 2010.


Assange, que está preso em Londres, no Reino Unido, por acusações de assédio sexual e estupro, bateu personalidades como Lady Gaga, o presidente americano, Barack Obama, e os 33 mineiros resgatados no Chile.


 


 


Facebook elabora mapa sobre amizades


Um funcionário do Facebook interessado em como as fronteiras políticas condicionam as amizades no mundo criou um mapa-múndi a partir de dados da rede social de 550 milhões de usuários.


O mapa destaca as amizades com luzes sobre um fundo azul escuro.


As metades orientais dos Estados Unidos e da Europa são as que se destacam com mais brilho, enquanto a China, a Rússia e a África Central, onde o Facebook tem pequena presença, aparecem basicamente escuras.


‘Estava interessado em ver como a geografia e as fronteiras políticas afetavam a forma com que as pessoas se relacionavam com seus amigos’, afirmou Paul Butler, da equipe do Facebook que se ocupa das bases de dados da rede social.


‘Queria visualizar as amizades entre as cidades.’


Mais detalhes do mapa podem ser vistos em www.facebook.com/note.php?note-id=469716398919.


 


 


ANJ e Google fazem parceria na internet


A ANJ (Associação Nacional dos Jornais) e o Google anunciaram ontem uma parceria para estabelecer regras para as buscas de notícias na internet.


A partir de hoje, o Google deverá apresentar apenas uma linha de notícia nos resultados de buscas na página do Google Notícias.


Para isso, os sites dos veículos terão de adotar alguns procedimentos de modo a instruir o ‘robô’ do Google responsável por fazer a varredura nos sites de notícia a selecionar apenas a primeira linha de cada reportagem. Hoje, o Google Notícias exibe três linhas de conteúdo.


A medida vale apenas para o Google Notícias, não para as buscar normais do Google.


Nem todos os veículos permitem que seu conteúdo seja anexado pelo Google News. É o caso da Folha e do UOL.


Os portais Terra, iG, R7, Yahoo!, MSN e Globo (G1 e Globo.com) anunciaram que pretendem aderir ao experimento.


Do ponto de vista dos jornais, a restrição de conteúdo para uma linha tem por objetivo atiçar a curiosidade do leitor e levá-lo a acessar a notícia, entrando no site do veículo.


A nova regra, chamada de ‘Uma linha no Google’, vai durar seis meses, tempo em que os veículos que aderirem irão monitorar o comportamento do internauta.


‘Não sabemos qual vai ser o resultado, e a ideia é medir e verificar o comportamento do leitor’, declarou Silvio Genesini, diretor-presidente do Grupo Estado e diretor do comitê de estratégia digital da ANJ, durante conversa com associados da ANJ em uma sala de bate-papo do UOL.


‘Temos a opinião de gente que acredita que a redução do conteúdo possa levar mais pessoas aos sites dos veículos.’ Mas, ressalta Genesini, ‘pode ocorrer o contrário e o leitor não ser fisgado por uma linha de notícia’.


A medição deverá ser feita por meio de uma ferramenta do próprio Google, chamada Google Analytics.


AMOR E ÓDIO


Em todo o mundo, a relação entre o Google e os veículos de comunicação é de ‘amor e ódio’. Alguns veículos veem o Google como um inimigo que distribui conteúdo sem pagar por isso. Outros encaram o gigante de busca como um parceiro que ajuda a gerar tráfego.


Para o Google, a indexação de notícias não fere direitos autorais. ‘Acreditamos que fazemos o uso adequado e justo do conteúdo, seja com a exibição de três linhas de notícias ou de uma linha’, diz Rodrigo Velloso, diretor de desenvolvimento de novos negócios para a América Latina do Google.


Velloso defende que os veículos precisam aprender a usar as ferramentas disponíveis para, inclusive, aumentar as suas receitas.


A parceria também prevê treinamentos para que os veículos aprendam a utilizar as ferramentas e tecnologias disponíveis no site do Google a fim de incrementar notícias, distribuir o conteúdo em sites de terceiros e também atrair anunciantes.


A ANJ e o Google também estudam como aperfeiçoar o sistema de indexação de notícias no Google Notícias.


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


 


WIKILEAKS


Eugênio Bucci


WikiLeaks ou a vingança do mundo vigiado


Sorria, você está sendo filmado. Ou chore, você está sendo filmado.


A propósito, não é improvável que você esteja sendo filmado enquanto lê este artigo. Os seus hábitos de consumo estão catalogados em bancos de dados que são vendidos por aí. A marca de papel higiênico que você compra no supermercado faz parte da sua ficha pessoal em algum arquivo de marketing. Os exames do seu check-up, realizados naquele laboratório todo informatizado, bem, eles podem cair na rede. As chamadas do seu celular são rastreáveis, todas elas. A que horas você ligou para quem e de que lugar você chamou, tudo se sabe. Pelas pesquisas que você faz no Google, os administradores podem levantar o seu rol de preferências, mesmo aquelas que você não gostaria de declarar em público. Os radares da cidade registram por onde você passeia de automóvel. As consultas que você faz na Amazon fazem parte do seu perfil, devidamente armazenado. Pelo seu cartão de crédito, podem saber os restaurantes em que você anda almoçando, os vinhos que você pede, a dieta que você segue. As portarias de prédios que você cruzou, as catracas que atravessou, os elevadores em que subiu ou desceu, tudo isso é sabido.


E aqui não estamos falando de vírus espiões instalados em seu computador, das escutas encomendadas pelos rivais (amorosos, religiosos, políticos ou econômicos), mas apenas dos mecanismos supostamente lícitos pelos quais, como já foi dito, você está sendo filmado. Não é bem que a privacidade tenha diminuído de uns tempos para cá. A privacidade, nos moldes em que costumávamos imaginá-la, virou uma categoria impossível, irrealizável. A privacidade foi extinta pela História.


Mais ainda: no nosso tempo a vigilância se massificou. Todos da massa são potencialmente vigiados, o que, em lugar de incomodar, parece excitar o público. A bisbilhotice ganhou status de um gênero lucrativo da indústria do entretenimento, com os reality shows se disseminando como epidemia. Quanto à massa, além de usufruir a vigilância indiscreta, pratica alegremente o esporte de espionar os semelhantes. Câmeras instaladas em celulares fizeram de cada cidadão um agente voluntário a serviço da grande rede de vigilância global. O ‘Grande Irmão’ não é mais o ditador imaginado por George Orwell, aquele que tudo via, protegido em seu bunker supertecnológico. Hoje, o ‘Grande Irmão’ é a massa. Todo mundo bisbilhota todo mundo.


Para chegar a esse estado passamos por duas grandes inversões. A primeira delas transformou o controle de presidiários numa forma de controle dos cidadãos. Há séculos o inglês Jeremy Bentham (1748-1832) imaginou uma prisão que permitiria aos carcereiros verificar a qualquer instante os movimentos de cada um dos prisioneiros. As celas seriam dispostas numa linha circular, alinhadas e empilhadas num imenso edifício arredondado. A parede externa desse edifício, aquela voltada para o lado de fora da circunferência, seria opaca, mas, e aí vem o detalhe perverso, a parede interna do edifício seria transparente, de tal modo que quem se postasse no miolo da prisão poderia ver, ao mesmo tempo, o interior de todas as celas. Por uma fresta em seu escritório central, o carcereiro veria todos, mas não seria visto pelos presidiários, que também não poderiam ver uns aos outros. Muitos anos depois, como se sabe, o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) refletiu caudalosamente sobre esse sistema, identificando nele uma forma de dominação que extrapolaria em muito a penitenciária de Jeremy Bentham. O panóptico estaria presente em todos os campos sociais e, ao saber-se visível o tempo todo, o sujeito, solto ou encarcerado, não importa, estaria intimidado, controlado, perderia a sua privacidade, a sua liberdade, a sua espontaneidade.


A segunda inversão tem um sabor de anedota: os vigiados, longe de se lamentar, entraram com tudo na brincadeira. Nas redes sociais, intimidades as mais improváveis roubam a cena; as pessoas encenam e vazam suas próprias privacidades. O exibicionismo e o voyeurismo digitais são a marca por excelência do século 21. Foi então que o voyeurismo, cansado de obscenidades da extinta vida privada, começou a explorar os segredos mais valiosos dos que bisbilhotam o planeta em nome dos governos mais poderosos da atualidade. Era inevitável: mais cedo ou mais tarde, a indústria da vigilância total cairia na rede ela também.


Dentro disso, qual a grande surpresa do WikiLeaks? Ora, ora, nenhuma.


Pelo WikiLeaks, a espionagem oficial, antes guardada pelos carimbos de ‘secreto’ ou ‘confidencial’ nos gabinetes diplomáticos, vai-se convertendo em divertimento planetário. A profusão dos documentos vazados e a irrelevância da imensa maioria das informações conferem ao circo um certo ar de banalidade, como se segredos de Estado não fossem lá grande coisa. E talvez não sejam mesmo. O WikiLeaks sobrevém, assim, como a vingança dos que não têm mais privacidade contra os que ainda se imaginavam controladores das privacidades dos comuns. Não há mais segredos bem guardados, nem mesmo na Casa Branca. O panóptico estilhaçou-se, caiu como a velha Bastilha. Reis e rainhas trafegam nus. Os esconderijos esfacelam-se.


Nesse meio tempo, as reações do poder – econômico e político – contra o WikiLeaks revelam uma mentalidade pateticamente totalitária. Num jogo combinado, típico de coalizões militares, as instituições financeiras internacionais fecham o cerco. Governos agem de modo análogo. Será que esse pessoal acreditava que controlava a sociedade de modo tão absoluto?


Quem acreditou nisso errou. O WikiLeaks não é um site, mas uma possibilidade da era digital que se materializou num site. Outros virão. O vazamento indiscriminado vai continuar. Outras caixas de Pandora estão para cair. Que caiam.


JORNALISTA, É PROFESSOR DA ECA-USP E DA ESPM


 


 


ARGENTINA


Grupo ligado a Cristina Kirchner atrasa saída de jornais


O sindicato dos caminhoneiros, sob a influência do secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Hugo Moyano, aliado da presidente argentina, Cristina Kirchner, bloqueou na madrugada de terça-feira a distribuição de exemplares dos jornais Clarín e La Nación por mais de três horas. O bloqueio foi divulgado ontem pelos dois jornais.


Os caminhoneiros alegam que a distribuição foi paralisada porque eles estavam em assembleia na porta das oficinas para levar a ‘solidariedade’ a trabalhadores de outro sindicato, do setor gráfico, que supostamente enfrentam problemas trabalhistas.


As diretorias dos dois jornais, porém, disseram que o verdadeiro motivo seria as diversas reportagens publicadas pelo Clarín e pelo La Nación, nos últimos dias, que envolvem Moyano, a mulher dele e as empresas de sua família em uma série de casos de corrupção.


Campanha


O bispo católico argentino Fabriciano Sigampa lançou uma inédita cruzada anti-Papai Noel e exigiu a ‘oficialização’ pública da inexistência do ‘bom velhinho’. Sigampa, que argumenta que Papai Noel faz ‘concorrência direta’ com Jesus Cristo, está exigindo dos pais da cidade de Resistencia, capital da Província do Chaco, que contem às crianças ‘a verdade’.


Irritado pela presença do personagem na decoração natalina, o bispo empreende uma intensa campanha pela rádio, canais de TV locais e missas contra Papai Noel. Comerciantes de Resistencia, para evitar as críticas diretas do bispo, estão removendo a figura de Papai Noel de suas vitrines. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


 


 


TELEVISÃO


Bill Carter e Brian Stelter, The New York Times


A despedida de Larry, o rei do talk show


Os famosos gostavam do bate-papo com Larry King, muitos deles por uma razão particular: seu programa era onde se podia conversar sem pressa e sem pauta específica. ‘Considero Larry uma pessoa absolutamente única’, disse Ross Perot, um dos políticos entrevistados por King durante os 25 anos que ele passou na CNN. ‘Ao contrário dos outros âncoras, que interrompem o convidado quando ele não diz o que querem que ele diga, King deixa o entrevistado terminar o que está dizendo.’


Depois de quase 50 mil entrevistas – somando a carreira no rádio e na TV -, King apresenta hoje seu último programa das 21 horas na CNN, e talvez leve consigo sua marca típica de entrevista de uma hora de conversa na TV a cabo. Não se sabe ainda como seu substituto, Piers Morgan, conduzirá a atração, mas é provável que haja mudanças em relação ao formato de King.


Embora afirme sair sem arrependimentos, King apontou como a ‘parte mais triste’ ao deixar a arena das entrevistas da noite é o fato de os programas que bateram a CNN e King nas pesquisas serem conduzidos por âncoras que defendem um ponto de vista político. ‘Se olhar a mídia agora’, observou King em entrevista por telefone, ‘todos os âncoras dos outros programas entrevistam a si mesmos. Os convidados servem apenas de escada para os âncoras das redes. Para mim, o convidado sempre foi o mais importante’. Por causa de sua saída,muitos entrevistados foram convocados para sentar pela última vez à sua frente no decorrer desta semana: Naomi e Wynonna Judd, Barbra Streisand. E no programa de encerramento, hoje, vários dos antigos favoritos.


E enquanto segue a contagem regressiva até o último dos seus quase 7 mil programas para a rede, esses convidados e outras personalidades famosas querem falar sobre King e de quanto apreciam seu jeito de entrevistar, estilo que o comediante Bill Maher resumiu assim: ‘Larry foi o último minimalista: Al Gore; comece a falar!’ Alguns críticos traduziram o enfoque minimalista como o equivalente a um pingue-pongue. ‘Não sei o que tem a ver’, explicou King. ‘O que sei é que não tenho pauta. Faço perguntas curtas e fico ouvindo a resposta’. Greta Van Susterem, âncora do News Channel da Fox que ficou famosa como comentarista de assuntos jurídicos na CNN durante o processo de O.J. Simpson, define esses críticos como ingênuos: ‘King faz com que seus convidados se sintam confortáveis e dispostos a falar, e é o que eles fazem.’


King entrevistou Al Gore como convidado do debate com Henry Ross Perot, em 1993, sobre o Acordo de Livre Comércio para a América do Norte (Nafta). O debate entre ambos foi um momento de definição do programa. Deu à CNN a maior audiência para um programa normal, cerca de 20 milhões de telespectadores. Na época, King era ainda associado a Perot, que o surpreendera, assim como grande parte da nação, declarando no programa sua intenção de se candidatar à Presidência, em 1992. ‘Eu o achei um personagem fascinante’, recorda King. ‘No debate, Gore apareceu com um exército de funcionários da Casa Branca. Perot levou um amigo de Dallas. Perot não levou Gore a sério. Gore o engoliu e ganhou o debate.’


Os dois faziam parte de uma longa lista de personalidades políticas, inclusive de todos os presidentes desde Richard Nixon. (Quando King perguntou a Nixon se ele já havia estado no interior do edifício Watergate, o ex-presidente disse com um riso triste: ‘Eu, propriamente, não.’) Um presidente, George H.W. Bush, admitiu sentir-se ‘muito próximo de Larry’. Bush afirmou em um e-mail: ‘Tenho o maior respeito por Larry King’, definindo-o como ‘entrevistador completo e profissional minucioso’.


Outro ex-presidente sentiu-se na obrigação de manifestar sua admiração. No dia 1.º de dezembro, Vladimir Putin declarou a King, ao comparecer ao programa, que nos EUA ‘há muitas pessoas talentosas e interessantes, mas ainda há apenas um King’.


Putin. Nos últimos meses, na lista dos convidados para sua despedida King incluiu outros presidentes (Jimmy Carter), astros do show biz (George Clooney, Stevie Wonder, Jon Stewart, Jeff Bridges) e a miríade de celebridades de todo tipo: o presidente Mahmoud Ahmadinejad do Irã; Oksana Grigorieva (ex-Mel Gibson); Ricky Martin (declarando sua sexualidade). A variedade dos convidados no Larry King sempre impressionou e divertiu os comentaristas de fora. ‘Nem todos podem entrevistar Putin e depois Snooki’, observou Katie Couric, âncora da CBS News.


Jeffrey Toobin, analista de assuntos jurídicos da CNN, disse que o longo processo a O.J. Simpson, transmitido durante o Larry King Live, foi de certo modo a história perfeita para King, ‘porque combinava temas de grande destaque e baixezas; havia importantes questões sobre justiça e raça, e as celebridades mais sórdidas de Los Angeles’.


O próprio King lembrou alguns de seus convidados favoritos, como um almoço com Nelson Mandela na África do Sul e a primeira entrevista na rádio, em 1963, com Barbra Streisand, na época uma jovem cantora de Nova York pouco conhecida. O Eden Rock Hotel de Miami, onde ela estava se apresentando na época, pediu que a entrevista lhe oferecesse uma oportunidade para aparecer, relata King. ‘No fim, ela disse: ‘O senhor não me conhece agora, mas um dia vai me conhecer.’ Depois, houve Marlon Brando, em 1993, que acabou com o ator estampando um beijo de agradecimento na boca do âncora. King lembra que Brando pedira que fossem almoçar juntos como introdução e foi buscar King a bordo de um Chevrolet.


Donald Trump, o magnata do setor imobiliário e dos reality shows da TV, explica que Larry é capaz de arrancar mais informações de uma pessoa do que qualquer outro – ‘e você nem se dá conta disso’. O fato de King acabar tirando informações de quase todos os notáveis (os dois que mais lamenta não ter encontrado em seu típico conceito de entrevista das pessoas mais disparatadas, Fidel Castro e Jack Nicholson), ele o atribuiu à sua ‘curiosidade insana’ e a um talento ‘pelo qual não me atribuo nenhum crédito: as pessoas respondem às minhas perguntas’. E confessou: ‘Sentirei saudades.’ TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA


 


 


Cristina Padiglione


Relações entre SBT e RedeTV! azedam de vez


O SBT está de olho no programa de Sônia Abrão e não é por cobiça. Título da RedeTV!, canal apontado como destino de Hebe Camargo, a ‘atração’ passou a tarde de terça a repercutir a saída da loira do SBT – com imagens do SBT, sem aval do SBT. Isso, por si só, renderia só advertência, não fosse o abalo que as relações entre as duas redes já enfrenta há algum tempo. Primeiro foi o SBT que vetou a participação de Roberto Justus no Superpop, de Luciana Gimenez. A RedeTV! deu o troco: recusou-se a ceder seu elenco para o Teleton, campanha ancorada por SS. Ruim para o Pânico, que tem na paródia a Silvio, autorizada a muito custo pelo patrão, um de seus maiores trunfos.


Tinha cá pra mim…


Premiado esta semana pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), o Som Brasil, da Globo, reserva para amanhã um tributo a Chico Buarque – sem o Chico. Aqui, Miúcha interpreta Samba do Grande Amor.


300


pacientes ao ano, o dobro da capacidade atual, o Hospital do Câncer de Barretos espera atender com a ala a ser construída graças a uma campanha da RedeTV!


‘Chegou meu videocassete, de Miami, e vou passar no videoclube pra pegar um filme’, Afonso (Cássio Gabus Mendes) na novela Vale Tudo (1988), em reprise no Viva


Atenção para a pronúncia: India – Álmok útján é o batismo que Caminho das Índias ganhou na Hungria, onde a novela vai ao ar pelo canal M1, da Magyar Televízió (MTV), empresa estatal e um dos principais grupos de mídia do país.


E Paraíso, vista no Uruguai desde julho, lidera a audiência na faixa das 18h, pelo canal Teledoce. A trama de Benedito Ruy Barbosa abocanhou 35% de share (porcentual no universo de TVs ligadas) e 16 pontos de audiência, entre os dias 15 e 21 de novembro.


Celso Portiolli e Eliana foram escalados pela direção do SBT para pilotar a folia baiana neste que promete ser o primeiro de uma série de carnavais da emissora em Salvador, praça já muito bem reverenciada pela Bandeirantes há anos.


A estreia do SBT no carnaval baiano, promessa para março, merecerá lançamento prévio em festa ao mercado publicitário de São Paulo.


Um regimento feminino criado pelo exército britânico é o foco de Land Girls, minissérie em cinco capítulos a ser exibida pelo canal Globosat HD a partir do dia 23.


Chocolates concorrentes se avizinharam durante as últimas noites de quinta-feira, na mesma tela: Cacau Show e Copenhagen patrocinaram seriados colados – Clandestinos e Afinal, o Que Querem as Mulheres, na Globo.


Assim como em Celebridade e Paraíso Tropical, o diretor Dennis Carvalho quer caprichar nos números musicais apresentados em Insensato Coração, próxima trama das 9 da Globo. ‘Vamos fazer pelo menos um show por mês’, diz o diretor, que promete fazer do palco da boate Barão da Gamboa, do personagem André (Lázaro Ramos), um point bem animado.


Maria Rita é um dos nomes já cotados para se apresentar na novela.


 


 


 


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