O New York Times, com suas famosas e conceituadas listas de livros mais vendidos nos EUA, reconheceu o crescimento da importância dos livros eletrônicos no mercado editorial, e passará a publicar, a partir de 2011, listas dos e-books mais vendidos, de ficção e não ficção, noticia Julie Bosman [Editor&Publisher,10/11/10]. O NYTimes publica suas listas de best-sellers desde 1935. Segundo Janet Elder, editora de pesquisas do jornal, foram gastos dois anos para criar um sistema de rastreamento e verificação de vendas de e-books. ‘Estamos de olho nas vendas de livros eletrônicos desde que eles surgiram. Estava claro que eles estavam tomando uma porcentagem cada vez maior do total de vendas’, disse. As vendas aumentaram consideravelmente em 2010, com a crescente popularidade do leitor eletrônico Kindle, da Amazon, e do tablet iPad, da Apple. Somente nos nove primeiros meses deste ano, o valor chegou a US$ 304,6 milhões, um crescimento de 190%, comparado a US$ 105,6 milhões no mesmo período do ano anterior.
França incentiva leitura de jornais entre jovens
O governo francês fornece um subsídio de 600 milhões de euros ao ano que permite que jovens de 18 a 24 anos recebam, gratuitamente, uma cópia de um jornal por semana. É possível escolher entre uma lista de jornais. A iniciativa parece ter sido eficiente para aumentar o índice de leitura entre os jovens do país. Depois do primeiro ano do projeto, a meta de atrair 200 mil jovens leitores foi superada em 50%. Agora, a meta é atrair 210 mil novos leitores. Uma pesquisa indica que os jovens que participam da iniciativa passaram a comprar outros jornais ou leem o escolhido na internet nos dias em que não recebem a cópia gratuita. Há, certamente, espaço para crescimento. Os franceses não são, em geral, grandes leitores de jornal, com apenas 46% da população leitora de um jornal diário. Informações de Roy Greenslade [The Guardian, 11/11/10].