Wednesday, 15 de May de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1287

Repórter decana da Casa Branca deixa cargo após criticar Israel


Leia abaixo a seleção de terça-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Terça-feira, 8 de junho de 2010


 


POLÊMICA


Repórter decana da Casa Branca deixa cargo após criticar Israel


‘Mais antiga correspondente da Casa Branca, a jornalista americana Helen Thomas, 89, deixou o emprego após as fortes críticas geradas por sua declaração de que os israelenses deveriam ‘cair fora da Palestina’.


Colunista da rede de jornais Hearst -que publica títulos como o ‘San Francisco Chronicle’ e o ‘Houston Chronicle’-, Thomas disse ainda que os israelenses deveriam ‘voltar para casa’, mudando-se para a Polônia, Alemanha ou para os EUA.


O vídeo com seus comentários, feitos na Casa Branca durante evento de Celebração da Herança Judaica, em 27 de maio, se espalhou rapidamente após ser postado no site www.rabbilive.com e provocou reações até no governo americano.


O assessor de imprensa da Casa Branca Robert Gibbs classificou as declarações de ‘ofensivas e repreensíveis’. Pouco depois, o Hearst anunciou que Thomas deixaria o cargo e se aposentaria.


A jornalista se desculpou pelas afirmações: ‘Eu me arrependo profundamente dos comentários que fiz na semana passada sobre israelenses e palestinos’, ela escreveu no seu site.


‘Eles não refletem a minha crença sincera de que a paz só chegará ao Oriente Médio quando todas as partes reconhecerem a necessidade de respeito mútuo e tolerância. Que este dia chegue logo.’


Para o diretor nacional da Liga Antidifamação, Abraham H. Foxman, as desculpas não bastaram.


‘A sugestão de que os israelenses deveriam voltar para a Polônia e para Alemanha é preconceituosa e mostra uma profunda ignorância da história’, ele escreveu.


Descendente de libaneses, Thomas deveria discursar na próxima segunda-feira na cerimônia de graduação da escola Walt Whitman, nos arredores de Washington, mas o diretor avisou que ela será substituída.


Thomas começou a carreira na agência de notícias United Press Internacional, em 1943, e começou a cobrir a Casa Branca em 1960, quando Dwight Eisenhower ocupava a Presidência.


Desde então, assistiu à passagem de dez pessoas pelo posto. Ela era colunista do Hearst desde 2000.’


 


 


HUMOR E RELIGIÃO


Editorial


Humor sem profeta


‘Deitado no divã do psicanalista, com turbante e sandálias, Maomé lamenta: ‘Outros profetas têm seguidores com senso de humor’.


O cartum, desenhado pelo sul-africano Zapiro, 52, que a Folha publicou na edição de ontem, é prova de que ao menos as piadas com o líder espiritual ganharam em sofisticação. Em 2005, uma charge publicada pelo jornal dinamarquês ‘Jyllands-Posten’ retratava o turbante do fundador do islã em formato de bomba.


No início de 2006, uma onda de intolerância se ergueu contra a publicação. Além do controvertido conteúdo do desenho, contribuiu para os ataques o fato de seguidores do islã considerarem ofensiva a representação da imagem do profeta.


Manifestações eclodiram em países como Paquistão, Síria, Irã e Líbano. Missões diplomáticas da Dinamarca foram incendiadas no Oriente Médio, como se a piada representasse uma declaração de guerra ao mundo muçulmano.


A campanha intimidatória acabou por provocar a demissão do editor-executivo do jornal ‘France Soir’, responsável pela reprodução da peça na França. E a imprensa do Reino Unido, receosa, preferiu não republicá-la.


Crenças religiosas devem ser respeitadas, mas não podem se impor a quem não as professa. Muito menos prevalecer sobre o direito à livre expressão. É um flagrante exagero que cartunistas tenham a vida ameaçada por fazer humor com temas tidos como intocáveis por alguns. Há meios menos brutais de protestar.


O cartum de Zapiro, nome artístico de Jonathan Shapiro, também causou reações semelhantes. E não há traço de ofensa no desenho. Com bonomia e expressão de tristeza, o profeta, em seu lamento, apenas exprime um desejo. E não seria mal se fosse ouvido.’


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


Futebol potência


‘A ‘Time’ saúda o esporte ‘global’ e especula se alguma seleção africana poderá vencer. Já no site da Americas Society, instituição de Nova York, Eric Farnsworth explica ‘Por que o Brasil vai vencer’. Ironiza que, pelo índice de competitividade do Fórum Econômico, deveria ser a Dinamarca. Mas ‘em termos de futebol’ o Brasil não tem rival. Mais importante, ‘tem algo para provar em 2010, é nação em alta, que se sente importante no mundo, tanto econômica como politicamente’.


E na ‘Foreign Policy’ Daniel W. Drezner escreve que, ‘pela minha métrica, as sete maiores potências do mundo agora são EUA, China, Alemanha, Japão, Rússia, Índia e Brasil’, porém, ‘segundo a Fifa, são Brasil, Espanha, Portugal, Holanda, Itália, Alemanha e Argentina’. Sugere duas explicações: EUA e outras civilizações têm ‘identidade orgulhosa’, daí a opção por beisebol ou críquete; e China e outros financiam indivíduos, não jogo coletivo, atrás de medalhas.


USAR A COPA


A ‘Time’ traz a coluna ‘Go, North Korea!’, em que o britânico Michael Elliot se declara ‘fã’ da seleção que viu na Copa de 1966.


Já na home do Council on Foreign Relations, de Nova York, Paul Stares defende ‘Usar a Copa para envergonhar globalmente a Coreia do Norte’, com protestos. De modo geral, a cobertura americana prioriza criticamente os norte-coreanos -de uma ‘trapaça’ na lista dos jogadores, segundo o ‘Los Angeles Times’, ao contrato com uma fábrica ocidental de equipamento esportivo, na Bloomberg.


O vice da federação coreana disse assim, ‘a Coreia do Norte vai conquistar a Copa graças ao apoio do nosso querido presidente’. Eu não sabia mais nem que tinha isso no mundo, quanto mais no futebol.


GALVÃO BUENO


locutor da Rede Globo na Copa, ontem na transmissão do amistoso com a Tanzânia, citando o que havia lido numa ‘publicação francesa’ sobre o adversário do Brasil.


REFERÊNCIA


O chinês ‘Global Times’ deu longo artigo de Zhou Zhiwei, que dirige o Centro de Estudos Brasileiros da Academia Chinesa de Ciências Sociais, dando o ‘desenvolvimento social equilibrado’ do ‘pragmático’ Lula como ‘referência muito boa para outros emergentes’ que hoje ‘perseguem cegamente o alto crescimento’


BRIC OU NÃO BRIC


Já o ‘China Daily’ deu dois artigos, um em defesa dos Brics como modelo de cooperação, ‘uma ideia engenhosa que ganhou vida própria’, de Gina Caballero, do colombiano Observatório Ásia-Pacífico; outro contra a viabilidade de integrar os quatro ‘concorrentes’, de Joseph Nye, ex-secretário assistente de Defesa dos EUA


GÊMEOS TERRÍVEIS


Walter Russell Mead, da ‘Foreign Affairs’, escreveu ontem no site American Interest, ecoando pela cobertura americana, sobre os ‘Gêmeos terríveis: Turquia & Brasil’. Descreve a ironia de ver os EUA em ‘boas relações’ com China e Rússia, enquanto ‘duas potências menores, Turquia e Brasil, não apenas se impõem mais efetivamente, mas escolhem fazê-lo de maneira contrária às políticas americanas’.


Encerra o longo texto alertando o ‘establishment americano de política externa’ a se libertar da ‘fantasia’ que ainda envolve, sem exceção, ‘liberais, neocons e realistas’:’Segurem-se nos seus assentos, amigos. O mundo está ficando mais complicado -e mais perigoso.’


IRÃ SE MOVE


Segundo a France Presse, citando jornais iranianos, o presidente Mahmoud Ahmadinejadi ‘viaja à China para discutir as sanções com autoridades do maior parceiro comercial do Irã’. No caminho, deve se reunir com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin


FATAH & HAMAS


Segundo a espanhola Efe, o líder do Fatah, que controla a Cisjordânia, Mahmoud Abbas, afirmou à turca NTV que ‘a melhor resposta [aos ataques de Israel] é que os grupos palestinos se reconciliem’. Ele vai procurar o Hamas, que controla Gaza.’


 


 


TELEVISÃO


Andréa Michael


Empresário na plateia fará pergunta no fim do ‘Aprendiz’


‘Em programa ao vivo hoje à noite, os finalistas do ‘Aprendiz – Universitário’ (Record) poderão receber perguntas diretamente de empresários convidados que estarão na plateia do auditório de onde será feita a transmissão, em São Paulo.


Pelo formato original da atração, só o apresentador e os conselheiros interagem com os aprendizes na final.


Também será lançado no portal da Record na internet um site com o nome dos 15 participantes que disputaram a extensa lista de prêmios: R$ 1 milhão, um carro, passagens e estadia para Nova York e para a Copa do Mundo (com ingressos da primeira fase dos jogos), além de emprego no grupo do apresentador da atração, João Doria Júnior.


No site, haverá o currículo dos ex-aprendizes e o contato via e-mail para quem quiser contratá-los.


Em 20 anos de TV, pela primeira vez Doria Júnior entrará no ar ao vivo.


‘Isso não é algo preocupante, é emocionante. Tenho bastante experiência de falar para públicos grandes’, diz.


A plateia de empresários, elenco, direção e convidados deve chegar a 2.000 pessoas.


Doria disse ainda não ter pensado sobre em que área de suas empresas empregaria um ou outro finalista -Rodrigo Solano ou Samara Schuch.


Triângulo 1 Em ‘Passione’ (Globo), Melina (Mayana Moura) chegará até a marcar casamento com o vilão Fred (Reynaldo Gianecchini). Tudo somente para fazer ciúme a seu verdadeiro amado, o galã Mauro (Rodrigo Lombardi).


Triângulo 2 Mas, quando Mauro se ligar em Melina, a real dona do coração dele, Diana (Carolina Dieckmann), já estará solteira novamente. Mauro ficará confuso.


Causos No ‘Coisas pelas quais Vale a Pena Viver’ (Canal Brasil) que vai ao ar em 16/6, João Ubaldo Ribeiro dirá a Domingos Oliveira que o pai dele não o achava um bom contador de histórias e que sua mãe o considerava um maluco ‘porque eu adorava ler e cheirar dicionários’.’


 


 


FOTOGRAFIA


Fabio Cypriano


Photoespaña reúne em Madri 380 artistas de 40 países


‘Com 70 exposições, envolvendo 380 artistas de 40 países, começa hoje, em Madri, a 13ª edição do festival Photoespaña, envolvendo mais de 60 instituições na capital espanhola, além de uma seção especial, a OpenPhoto, na cidade de Cuenca.


O evento é organizado por uma entidade privada, a La Fabrica, que mantém ainda uma galeria de arte e organiza várias publicações.


‘Há 13 anos, havia a necessidade de se criar um evento com essas características para, de alguma forma, motivar as instituições vinculadas à arte a estabelecer um programa de fotografia, o que hoje já é uma prática estável e reconhecida internacionalmente’, diz Claude Bussac, diretora do festival.


O tema dessa edição de Photoespaña é o tempo. ‘Pareceu-nos interessante e necessário voltar a refletir sobre a relação paradoxal entre a fotografia e a experiência do tempo, quando hoje vivemos num mundo em que valores de mobilidade, instantaneidade e simultaneidade definem uma significativa parte dos nossos modos e estilos de vida’, conta Sérgio Mah, que pelo segundo ano consecutivo fica encarregado da curadoria do evento.


ARTES VISUAIS


A influência da fotografia sobre diferentes meios também é uma das questões levantadas pelo evento, segundo Mah. ‘Photoespaña é, sobretudo, um evento de artes visuais em torno do fotográfico, o que significa que, para além de fotografias, podemos encontrar também no programa obras em pintura, escultura e cinema’.


O curador é ainda o responsável pela principal mostra do evento, ‘Entretiempos. Instantes, intervalos, duraciones’, que acontece no teatro Fernán Gómez e reúne 17 fotógrafos, entre eles o japonês Hiroshi Sugimoto e o canadense Jeff Wall.


Outros destaques desta edição, que ocorre até 26 de julho, são as mostras da fotógrafa norte-americana Helen Levitt, que morreu no ano passado, do colombiano Oscar Muñoz, que participou da 52ª Bienal de Veneza em 2007, e do alemão vinculado à fotografia de moda Jürgen Teller.


O suíço Roman Signer e o norte-americano Harold Edgerton (1903-1990) também podem ser vistos no evento. No Instituto Cervantes serão apresentados artistas selecionados por meio da análise de portfólios ocorrida no ano passado, em São Paulo e na Guatemala.


O jornalista FABIO CYPRIANO viajou a convite do Centro Oficial de Turismo Espanhol, da Photoespaña, da Iberia e da Travel Ace’


 


 


TECNOLOGIA


Mariana Barbosa


Novo iPhone 4 ganha anúncios na tela


‘O presidente da Apple, Steve Jobs, anunciou ontem um modelo de propaganda para aparelhos móveis com o qual pretende abocanhar, já no segundo semestre, 50% do mercado de publicidade americano desse segmento.


O anúncio foi feito ontem, durante uma conferência de desenvolvedores de aplicativos para aparelhos da Apple, em San Francisco.


No encontro, Jobs apresentou o aguardado iPhone 4, aparelho que, segundo ele, representa um enorme ‘salto evolutivo’ na história do iPhone. O aparelho é o mesmo que foi encontrado em um bar da Califórnia em março e acabou parando nas mãos de um jornalista do blog de tecnologia Gizmodo.


Com contratos firmados com mais de 15 anunciantes -incluindo Nissan, Unilever, Disney e Chanel-, Jobs pretende transformar o iAds em uma máquina de fazer dinheiro tão poderosa quando os aplicativos.


‘Vamos gerar US$ 60 milhões com o iAds só neste segundo semestre’, disse Jobs, que passou as últimas oito semanas trabalhando no projeto do iAds. Os anúncios estreiam no dia 1º de julho. O mercado de propaganda para celular nos EUA deve movimentar US$ 250 milhões neste ano.


A loja de aplicativos da Apple contabiliza 5 bilhões de downloads, que renderam US$ 1 bilhão para os desenvolvedores -70% das receitas totais. No caso da publicidade, a Apple ficará com 40% da receita e 60% irão para os desenvolvedores.


‘Queremos que vocês criem mais e mais aplicativos gratuitos ou de baixo custo’, disse Jobs para a plateia de mais de 5.000 desenvolvedores que pagaram US$ 1.000 (mais passagem e hospedagem) para participar de seminários com engenheiros da Apple.


A venda dos anúncios é feita pela própria Apple. ‘Vocês só precisam dizer onde no aplicativo devemos colocar os anúncios’, disse Jobs.


15 SEGUNDOS


Os anúncios compartilham a linguagem do iPhone, com vídeos de 15 segundos e aplicativos que entretêm e informam sobre os produtos.


O comercial apresentado na conferência era do novo carro elétrico da Nissan -’eles não queriam que eu mostrasse aqui, mas eu insisti’, disse Jobs, arrancando risos da plateia.


Diferentemente das propagandas dos aplicativos dos velhos iPhone, o novo sistema operacional do iPhone 4 (iOS 4) permite ver o comercial sem sair do aplicativo. Na tela inicial do aplicativo, o anúncio parece um simples banner, mas basta um toque para o anúncio ocupar a tela inteira e outro para sair dele.


Os iAds dependem do iOS 4. Para não limitar a veiculação ao iPhone 4 e no novo iPod Touch, a partir do dia 21 será possível baixar a nova versão do sistema operacional gratuitamente no iPhone 3GS e 3G. Porém, nem todas as funções estarão disponíveis para os aparelhos mais antigos.


A repórter MARIANA BARBOSA viajou a convite da Apple’


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


(www.estadao.com.br)


Terça-feira, 8 de junho de 2010


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Sônia Braga e Daniel Filho voltam à Globo


‘Daniel Filho já tem as dez mulheres que marcam sua volta à TV Globo em grande estilo, com a série As Cariocas, que estreia no segundo semestre. Sônia Braga – sim, a produção marca também a volta da atriz à TV brasileira – Alinne Moraes, Alessandra Negrini, Paola Oliveira, Adriana Esteves, Grazi Massafera, Fernanda Torres, Angélica, Débora Secco e Cintia Rosa, do grupo Nós do Morro, integram o elenco. Cada uma protagonizará um episódio da série, que é baseada nas crônicas do livro homônimo de Sérgio Porto. As gravações devem começar esta semana, no Rio, sob comando de Daniel Filho. Na Globo, As Cariocas está cotada para as noites de quinta ou de sexta-feira.


Peladeiro


Jogador de futebol nas horas vagas, Ricardo Boechat soma agora, com o mundial da África, sua terceira cobertura de Copa. Na foto, posa em loja de artigos típicos, no bairro de Sandton, onde a equipe da Band está instalada. Em que posição Boechat joga? Aquela em que possa ser menos percebido, garante ele.


6 pontos de média de audiência registrou a estreia de Marília Gabriela, anteontem no SBT, com entrevista de Hebe Camargo. Detalhe: nem a própria Hebe dá esse ibope.


‘Diz que eu falo rápido demais e não dá para entender nada’ Bruno Mazzeo no Irritando Fernanda Young sobre as reclamações do pai, Chico Anysio, ao vê-lo no teatro


A Record estuda processar o Pânico por conta de duas brincadeiras envolvendo a emissora no quadro O Impostor de anteontem. O Pânico exibiu imagens vetadas no ano passado, do mesmo Impostor, sobrevoando A Fazenda 2 – na época, impedidas de ir ao ar pela Justiça – e, na sequência, invadiu o Programa do Gugu, mostrando cenas de bastidores da atração.


O que foi Galvão Bueno no Fantástico, na super redação da Globo na Copa África, apresentando todo o time da emissora que está por lá, e esquecendo quem era o repórter Régis Rösing? Eles até tentaram brincar, mas pegou mal.


12 semanas de duração terá A Fazenda 3, que estreia em setembro na Record. A ideia inicial da emissora é que os participantes famosos não passem, como na segunda edição, o Natal e o Ano Novo confinados. O reality deve acabar antes das festas.


O alarde foi grande, mas Bela, a Feia encerrou sua jornada na Record na semana passada com média geral de 10,4 pontos de audiência. Abaixo de suas antecessoras: Poder Paralelo, que ficou com 10,7 pontos de ibope, Chamas da Vida, que obteve 13,9 pontos, e Os Mutantes Caminhos do Coração, que alcançou média de 13, 6 pontos.


A Band deve mexer em sua faixa de séries logo após a Copa. Mesmo com as grandes produções da HBO, como Band of Brothers, o horário sofre para manter 1 ponto de audiência.


Tribunal na TV, de Marcelo Rezende, também pode passar por ajustes. Até uma troca de dia de exibição está em estudo.


Ninguém se deu melhor na mudança de horário no domingo da Record que o Domingo Espetacular. O programa subiu sua média de audiência e registrou anteontem 11 pontos de ibope. Gugu, mais cedo, ficou com 9 pontos.’


 


 


INTERNET


Sílvio Guedes Crespo


Governo analisa projeto da Oi de rastrear internautas


‘A operadora Oi quer lançar, em parceria com a polêmica empresa londrina Phorm, uma ferramenta para rastrear a navegação dos usuários na internet.


Segundo reportagem do jornal O Globo, o Ministério da Justiça e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) analisam se o serviço representa uma violação da privacidade.


Aprovado o serviço, a Phorm instalaria um equipamento na rede que provê acesso à internet, com o qual consegue registrar e classificar cada clique de cada internauta. O objetivo declarado, segundo o jornal, é fazer publicidade direcionada.


‘Quem visita com frequência sites de beleza potencialmente é um comprador de cosméticos, bem como o leitor do site de uma revista sobre automóveis potencialmente está interessado em acessórios para carros’, explica o jornal.


A reportagem informa que o produto está em testes no Rio de Janeiro , sendo oferecido em parceria com iG, Terra e UOL.


No Reino Unido, essa ferramenta foi considerada ilegal pela Comissão Europeia em 2009, após ser testada pela British Telecom.’


 


 


 


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