O furo de notícia não é sinônimo de jornalismo competente, mas um vício dos meios de comunicação, onde as regras são ditadas, e obedecidas por aqueles que pensam ter juízo. A preocupação com a veracidade da informação é um pequeno detalhe, o mais importante é o impacto que ela causará em primeira mão.
Alguns cidadãos da nossa sociedade já pagaram preços altíssimos por causa de FUROS DE REPORTAGENS, como, por exemplo, o episódio da Escola Base e a bomba do Itamaraty. Esses foram casos em que a imprensa tratou de forma irresponsável, não tendo o cuidado de realizar uma apuração imparcial dos fatos. Conseguir o furo a qualquer preço e acima de tudo parece ser o lema da imprensa.
Onde anda a tal ética profissional? Será que só existe para alguns tipos de profissões ou o sistema não deixa acontecer?
Na minha opinião, tanto a profissão de jornalista como de médico é de grande responsabilidade, pois ambos lidam com seres humanos.
